1) A mentira, para alguns, é um ato voluntário que tem por base um amplo leque de motivações;
2) O mentiroso torna a mentira uma deliberação consciente para prejudicar alguém ou para tirar proveito próprio. Esse é o primeiro passo para a ação do "espécime";
3) O mentiroso se refugia na mentira para se proteger de qualquer coisa que lhe causa desconforto ou ameaça; receio de ser lembrado, visto,...
4) Ao mentir, o mentiroso busca nos outros uma espécie de cartão de visita no sentido de obter uma resposta positiva e assim compensar a própria imagem deficitária;
5) Comumente, o mentiroso conta histórias (estórias) megalómanas a seu respeito, enaltecendo os seus feitos e qualidades; chega ao limite da psicopatia...
6) Normalmente o mentiroso procura exercitar a memória. Qualquer deslize, é fatal, que poderá acabar com o que foi construido com tanto esforço próprio;
7) Para o mentiroso, a mentira torna-se um vício, já que é dita de forma compulsiva, ou seja, o mentiroso tem consciência que está mentindo mas não consegue controlar o impulso;
8) O mentiroso provoca grande sofrimento naqueles que lhe estão próximos, tornando infernal o ambiente daqueles que lidam com ele diariamente. E inferniza a vida dos outros;
9) A mentira, a par de outros vícios, pode inclusivamente isolar o mentiroso, a partir do momento que vai provocando grandes estragos nas relações familiares, afetivas, amorosas, sociais, de trabalho,...;
10) O mentiroso invarivelmente se sente rejeitado, porque sabe dos estragos que provoca à sua volta, dada a sua dependência pela mentira.
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