sábado, 26 de dezembro de 2015

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015



Noite de Natal


A noite havia chegado depressa, naquela pequena vila da Europa; era véspera de Natal; soprava um vento gelado e havia neve no chão.
Aquele pobre vendedor de feira tinha passado o dia inteiro vendendo uns poucos, simples brinquedos de madeira e pano.
Graças a Deus, havia vendido quase todos.
Na verdade, só tinha sobrado uma linda boneca, que ele havia pensado em vender por um bom dinheiro.
Mas a rua já estava deserta, poucas pessoas passavam apressadas, sem prestar atenção aos seus chamados.
É a ultima ! dizia ele já desconsolado – a última boneca ! Ninguém quer levá-la ?
Como ninguém parava, ele começou a desmontar a barraca.
O frio era intenso, dava vontade de correr para dentro de casa, ficar junto da lareira.....
Só então, ele percebeu a figurinha magra de uma menina – teria uns seis anos, tremia de frio , mas estava quieta, calada, parada, olhando fixamente a boneca.
Vá para casa, menina ! - disse-lhe o vendedor. Vá para casa, aquecer-se um pouco !
A menina não respondia. No rosto magro, só se viam os olhos fixos, enormes; ela não escutava nada.
O vendedor ainda perguntou: - Onde está a sua mãe ?
- Ela morreu, disse a garota num fio de voz. Não tenho mais ninguém !
O vendedor era pobre, muito pobre; mas o brilho dos olhos enormes daquela menina o cativou; e . de repente, levado por uma força estranha, estendeu a boneca para a garota.
Ela a pegou, a abraçou, murmurou um: - obrigada !! - e se foi.
Naquele mesmo instante, uma estrela de um brilho excepcional se desprendeu; acendeu-se mais intensamente, atravessou o veludo escuro do céu – e se perdeu, enfim, no horizonte distante.
O vendedor acompanhou admirado o seu trajeto..
E soube, do fundo do seu coração, que esse sinal era o agradecimento de uma mãe.
Fonte: "Um pequeno conto de Natal".

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Relembrando!


Oásis


Oásis

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive neste lugar ?
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
– Cada um carrega no seu coração o  ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

Dilma, a administradora!


terça-feira, 8 de dezembro de 2015


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A CRISE É O PRÓPRIO PT!

A crise não chegou agora, a crise é o próprio PT, é a própria organização criminosa que há treze anos faz o que o foi de pior do governo anterior e destruiu o que Itamar Franco fez de melhor: a criação do Real.
A crise é o próprio PT, só você não viu, pois a política de marketing bem feita, bem planejada com nosso dinheiro, e associada com alguns meios de comunicação tipo TV Globo, coloca uma pestana de burro nos teus olhos, como agora mesmo nossa presidenta mostrando-se uma santinha que nem parece que foi ela a responsável da compra da refinaria de Pasadena. Apresenta-se  em tom brando e humilde, coisa que não é próprio dela, uma terrorista, uma sequestradora, acostumada a ver cenas de violência.
Uma presidenta que para se reeleger destruiu o maior orgulho do brasileiro em termos de empresa, a Petrobras, inclusive a própria grana na Suíça que o presidente do Congresso, Eduardo Cunha, que pediu o impeachment dela, é dinheiro sujo roubado da Petrobras, conforme delação feita pela Lava Jato, PODE ALEGAR INOCÊNCIA?

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O CAIR DA TARDE EM MURIÚ! Tadeu Arruda Câmara



















Existe uma praia no litoral norte do nosso Estado que, além de ser pródiga na produção de peixes, tem a propriedade de causar um bem-estar a quem quer desfrutar de suas maravilhas.
Falar em Muriú é sentir suas mornas águas acariciando-nos num belo e refrescante banho de mar; é passar o dia inteiro olhando seus barquinhos balançando sobre as ondas encrespadas por um vento amigo, que suaviza o calor do meio-dia.
Todas as horas são preciosas em Muriú, mas existe uma que faz meu deleite naquela imensidão de mar: é o cair da tarde. É quando o sol, depois de atingir seu ponto alto lá no céu, despenca no sentido oeste, afrouxando seus raios, como se estivesse a render-se à aproximação da noite. É neste momento em que sempre mergulho nas águas de Muriú, dou aquelas braçadas em câmera lenta, nadando até os barquinhos dos pescadores, adorando compartilhar com eles a chegada da pesca vinda do alto mar.
São vários os peixes trazidos: Galo do alto, Peixe-espada, Garoupa, Budião, Pescada, Cavala e muitos outros que são uma delícia até para o paladar mais exigente.
Fico, até o anoitecer, contemplando um cenário que me transporta ao meu mundo de criança, quando meu pai fazia o mesmo na praia de minha infância, a Barra do Cunhaú.
Quantas e quantas vezes fico ali, extasiado, diante daquele espetáculo pensando como tanta gente, naquele momento, está perdendo este presente dado pela natureza.
TADEU ARRUDA CÂMARA




sexta-feira, 16 de outubro de 2015


quinta-feira, 15 de outubro de 2015


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Era uma vez!

Era uma vez um partido que recebeu o apelido de PT e que enganou um país inteiro. 
Saqueou a nação, destruiu os bons costume da sociedade, alimentou a violência, fez vista grossa para a marginalidade, trouxe a inflação de volta, e o pior: deixou os brasileiros sem esperança de um futuro promissor!

Tadeu Arruda Câmara

terça-feira, 6 de outubro de 2015

CLEPTOCRACIA


PEDALADAS


TURMA DO SENADINHO DO MIDWAY


CADÊ O NOSSO DINHEIRO?


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quando a Bíblia foi escrita?


A Bíblia é um livro excepcional. Mais de 3 bilhões de pessoas a encaram como sagrada. É considerada o livro mais vendido de todos os tempos, com cerca de 6 bilhões de exemplares impressos (inteiro ou em parte) em mais de 2.400 idiomas.
EMBORA a Bíblia seja o livro mais amplamente lido da História, há muitas teorias sobre quando ela foi escrita, em especial as Escrituras Hebraicas, muitas vezes chamadas de Velho Testamento. Talvez você já tenha lido algumas dessas teorias em revistas e livros, ou tenha ouvido eruditos falarem sobre isso em documentários na televisão. Veja as seguintes declarações que destacam alguns conceitos atuais.
▪ “A maior parte dos livros da Bíblia foi escrita do oitavo ao sexto século AEC, ou entre os dias dos profetas Isaías e Jeremias.”
▪ “Nos últimos duzentos anos, os eruditos bíblicos em geral concluíram que as Escrituras Hebraicas foram escritas e impressas principalmente nos períodos persa e helenístico(do quinto ao segundo século AEC).”
▪ “Todos os textos das Escrituras Hebraicas em sua forma atual na verdade datam da era helenística (no máximo, do segundo ou primeiro século [AEC]).”
Como um cristão que acredita que “toda a Escritura é inspirada por Deus” deve encarar esses conceitos conflitantes? (2 Timóteo 3:16) Para saber a resposta, vamos considerar os dois lados da questão.
A cronologia da própria Bíblia
As Escrituras Hebraicas contêm várias referências cronológicas. Elas indicam que os primeiros livros foram escritos na época de Moisés e Josué, uns 3.500 anos atrás.*Samuel, Davi, Salomão e outros acrescentaram seus escritos durante o século 11 AEC. Seguiram-se livros históricos, poéticos e proféticos, que datam do nono ao quinto século AEC.
Há cópias ou fragmentos desses livros bíblicos entre os Rolos do Mar Morto, com exceção do livro de Ester. A datação por carbono 14 (carbono radioativo) e da paleografia (estudo das antigas formas de escrita) confirma que os mais antigos desses rolos datam de cerca de 200 AEC.
O que dizem os críticos
Um dos grandes motivos de alguns questionarem a cronologia da Bíblia é o fato de ela afirmar ter sido inspirada por Deus. Sobre isso, em seu livro The Old Testament Documents (Documentos do Velho Testamento), o professor universitário Walter C. Kaiser Jr. escreveu que, para alguns, “o texto [da Bíblia] peca por afirmar ser de autoria divina e por falar em milagres e em Deus”. Certos eruditos que não são religiosos dizem que a Bíblia deve ser examinada com olhos críticos, como qualquer outro livro.
Houve uma época em que a teoria evolucionista de Darwin foi usada para explicar que as religiões evoluíram de simples para complexas, do animismo para o politeísmo, culminando no monoteísmo. Visto que os primeiros livros da Bíblia descrevem uma adoração monoteísta, alguns concluem que eles foram escritos bem mais tarde do que se pensava.
Daí em diante, a crítica bíblica assumiu várias formas. Por exemplo, um dicionário do Velho Testamento publicado recentemente contém artigos detalhados sobre crítica da forma, crítica literária, crítica do Pentateuco, crítica das fontes e crítica histórica e tradicional.
Embora os eruditos tenham opiniões diferentes quanto à datação dos livros da Bíblia, muitos são a favor da teoria proposta pelo professor universitário R. E. Friedman. Ele escreveu: “Os escritores antigos produziram documentos de poesia, prosa e leis durante muitas centenas de anos. Depois, os editores usaram esses documentos como fontes. Esses editores usaram tais fontes para compilar a Bíblia.”
O livro Faith, Tradition, and History (Fé, Tradição e História) aborda esses e outros pontos de vista críticos da Bíblia. Mas em resumo comenta: “Apesar de os eruditos estarem unidos na sua falta de confiança nas Escrituras e de confiarem extremamente em suas próprias teorias, eles são bastante críticos dos conceitos uns dos outros.”
Em defesa da cronologia bíblica
Os primeiros livros da Bíblia foram escritos em material perecível. Assim, não é realístico esperar que os escritos originais ou cópias antigas da época de Moisés, Josué, Samuel ou Davi sejam encontrados algum dia. No entanto, é possível estudar evidências históricas indiretas que mostram que é razoável aceitar as datas que a Bíblia indica. Vários eruditos e arqueólogos conceituados fazem isso. Que informações obtemos dessas evidências? Veja alguns exemplos.
▪ Será que já havia literatura escrita uns 3.500 anos atrás no Oriente Médio antigo, na época em que, segundo a Bíblia, Moisés e Josué viveram? Na Mesopotâmia e no Egito antigos produziram-se textos históricos, religiosos, jurídicos e literários. Que dizer dos textos que Moisés e outros israelitas escreveram? O Dictionary of the Old Testament: Pentateuch (Dicionário do Velho Testamento: Pentateuco) responde: “Não há motivos para duvidar da existência de material escrito na terra de Canaã do fim da Idade do Bronze [cerca de 1550 a 1200 AEC].” E acrescenta: “Do ponto de vista das práticas antigas de escrita, não há razão para se pensar que os textos atribuídos a Moisés não tenham sido escritos por ele, nem que boa parte dos outros textos não tenham sido escritos na época indicada.” — Êxodo 17:14; 24:4; 34:27, 28; Números 33:2; Deuteronômio 31:24.
▪ Os escritores bíblicos usaram fontes antigas como referências? Sim. Alguns mencionam ‘livros’, que podem ter sido documentos oficiais, registros genealógicos, obras históricas e documentos tribais e familiares. — Números 21:14; Josué 10:13;2 Samuel 1:18; 1 Reis 11:41; 2 Crônicas 32:32.
▪ Por que não foram encontrados documentos bíblicos mais antigos do que os Rolos do Mar Morto? A revista Biblical Archaeology Review explica: “Na maior parte da Palestina, os documentos em papiro e couro não sobreviveram, exceto os de regiões muito áridas como a que fica em volta do mar Morto. Esses materiais apodrecem em solo úmido. Assim, o fato de eles não terem sido achados não significa que não existiram.” Na verdade, encontraram-se centenas de sinetes de argila que eram usados para selar documentos. Os documentos em papiro e couro foram arruinados pelo fogo ou solo úmido, mas os sinetes sobreviveram. Esses sinetes datam aproximadamente do nono ao quinto século AEC.
▪ Como os manuscritos da Bíblia foram preservados? O livro The Bible as It Was (A Bíblia como Ela Era) argumenta: “As histórias, os salmos, as leis e as profecias que chegaram a nós como parte da Bíblia devem ter sido copiados muitas e muitas vezes até mesmo dentro do próprio período bíblico. . . . Se esses textos foram copiados diversas vezes dentro do próprio período bíblico, foi porque eram usados; tiveram certa relevância no dia a dia. . . . Ninguém se daria ao trabalho de copiar textos sem nenhum objetivo.” — Deuteronômio 17:18; Provérbios 25:1.
No caso dos primeiros livros bíblicos, isso envolveu fazer cópias ao longo de 1.500 anos até o primeiro século EC. Esse processo de produzir cópias exatas incluía “a atualização das formas gramaticais e da ortografia, um processo padrão no Oriente Médio antigo”, diz o livro On the Reliability of the Old Testament (A Confiabilidade do Velho Testamento).* Isso põe em dúvida a credibilidade das críticas baseadas nas formas e estilos do texto escrito.
Quando a Bíblia foi escrita?
Será que é lógico insistir que a ausência de manuscritos datados da época de Moisés, Josué, Samuel e outros é uma prova de que os livros da Bíblia não foram escritos tão cedo na história como se afirma? Muitos eruditos concordam que a falta desses manuscritos não significa que eles não tenham existido. Falando de modo realístico, quantos documentos escritos em material perecível poderiam ter sido preservados? Por exemplo, o egiptólogo K. A. Kitchen estima que quase todos os papiros egípcios escritos antes da época greco-romana pereceram.
As pessoas que respeitam a Bíblia talvez se perguntem: ‘Como Jesus encarava as Escrituras Hebraicas?’ Naquele tempo, a questão da datação não era controversial. Jesus, assim como os judeus em geral, com certeza aceitava as informações cronológicas das Escrituras. Mas será que ele aceitava a autoria dos primeiros livros bíblicos?
Jesus se referiu aos escritos de Moisés. Por exemplo, ele mencionou o “livro de Moisés”. (Marcos 12:26; João 5:46) Ele fez referência aos relatos de Gênesis (Mateus 19:4, 5;24:37-39); Êxodo (Lucas 20:37); Levítico (Mateus 8:4); Números (Mateus 12:5) e Deuteronômio (Mateus 18:16). Ele disse: “Todas as coisas escritas na lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos, a respeito de mim, têm de se cumprir.” (Lucas 24:44) Se Jesus reconhecia a autoria de Moisés e de outros, sem dúvida ele aceitava a exatidão das informações cronológicas das Escrituras Hebraicas.
Então, quando a Bíblia foi escrita? Podemos confiar na cronologia da própria Bíblia? Neste artigo, consideramos o ponto de vista crítico de muitos eruditos, bem como informações da própria Bíblia, evidências históricas indiretas e o ponto de vista de Jesus. Com base nisso, será que sua resposta mostrará que você concorda com Jesus quando ele disse em oração a seu Pai, Jeová Deus: “A tua palavra é a verdade”? — João 17:17.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Hilária vingança! Tadeu Arruda Câmara


A gente vê coisas na vida que o jeito é rir mesmo. O ano de 2002 foi um ano cheio de surpresas políticas no nosso Estado. A professora Vilma de Faria elegeu-se governadora do nosso Estado num verdadeiro ato de coragem quando teve de renunciar à Prefeitura do Município de Natal para enfrentar velhas raposas endinheiradas da nossa política.
Na assembleia Legislativa o deputado Robinson Faria elegeu-se seu presidente com unanimidade.
Assim que Robinson foi empossado, algumas pessoas do seu convívio perderam completamente a humildade. Dentre eles uma figura oriunda de Nova Cruz, muito conhecida no mundo das bajulações políticas, mudou o perfil totalmente, nem o próprio presidente mostrava-se tão arrogante. A figura só usava paletó, diante de seu porte pequeno, mais parecia um galinho da Índia, gritando todo mundo. Certa vez eu andava pelos corredores da Assembleia quando escuto um estridente grito: “Não está vendo este lixo no chão, depois quem vai pagar o pato sou eu”. Era a figura ordenando a um ASG (Auxiliar de Serviços Gerais) de uma empresa contratada, para se abaixar e pegar um pedacinho de papel que se encontrava pelos escorregadios mármores daquela casa. Depois do sucedido fui até à presença do ASG confortá-lo. Escutei dele: “Isto é um nojento, um baba-ovo”. Disse, ainda, que uma época tinha vindo de Nova Cruz e não tendo onde dormir, aí dormia no escritório do deputado na Av. Alexandrino de Alencar. Acontece que correu um boato que estavam levando mulher para transar dentro do recinto e ele era o culpado. Briga vai, briga vem, o caso foi apurado. Na confusão a figura levanta a voz e diz: estou vendo uma mancha de esperma no chão, é verdade ele está trazendo mulher mesmo. Neste instante o baba-ovo abaixa-se e cheira a mancha dizendo olhe aí é esperma mesmo. Escutei na maior das gargalhadas, pedi a ele paciência que tudo era passageiro.
O tempo foi passando e o baba-ovo mais arrogante ainda. Enchia o peito dizendo que eles, incluindo o próprio deputado, sempre estiveram por baixo, mas agora era a vez deles. Certo dia numa eleição houve um desentendimento do deputado com uma liderança lá da Tromba do elefante, coisa séria mesmo. Alguém escutou a voz do deputado para o baba-ovo: você teve coragem de fazer isto comigo. Pronto, o mundo caiu para o arrogante e autoritário bajulador. O homem perdeu todo prestígio.
Certo dia encontro-me com o ASG no andar térreo da assembleia. Conversa vai conversa vem, quando vejo a figura do baba-ovo cabisbaixo, sem paletó, andando a esmo. Não perco tempo e pergunto está conhecendo? Ele responde em cima da bucha: quem não conhece? É “Zé bostinha!” É como está conhecido por aqui! E deu a maior das gargalhadas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015


A verdade é um tanque de guerra que quando chega já chega destruindo todas as mentiras que encontra pelo caminho. 
Hoje, assisto de camarote tantas inverdades que disseram sobre mim que dá pena ver os calhordas decepcionados engolindo o próprio veneno!

Operação Lava jato.


Lava Jato!

A soma das condenações da Operação Lava Jato alcançou 267 anos, 8 meses e 15 dias de prisão. Até 14 de agosto, segundo dados da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal), ao menos 31 acusações formais já foram entregues à Justiça Federal no Paraná, base da investigação, sendo 143 os investigados — formalmente denunciados por corrupção, crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa, lavagem de dinheiro e até tráfico transnacional de drogas.

terça-feira, 1 de setembro de 2015


7 de setembro vem aí!


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Carta aberta à presidente Dilma Rousseff.

"Prezada presidente Dilma Rousseff,
Ontem eu assisti com grande expectativa o seu pronunciamento a população brasileira. Confesso que torci para que a senhora obtivesse êxito em seu posicionamento, todavia, para minha tristeza, a senhora não conseguiu convencer o povo brasileiro de sua capacidade de controlar, bem como reverter a crise política que tomou conta de nossa nação.
Presidente, (recuso-me chama-la de presidenta) o seu discurso foi no mínimo infeliz. Ora, a senhora até começou bem, no entanto, com o desenrolar da sua fala confesso que fui tomado por uma profunda inquietação, mesmo porque, suas colocações e percepções foram no mínimo descabidas. Por favor, pare, pense e reflita, a senhora verdadeiramente acredita que o problema encontra-se no fato de termos poucos médicos no Brasil? Cara Dilma, a quantidade de médicos não é o nosso maior problema e sim a forma com que o seu governo tem tratado a saúde. Médicos nós temos e os temos aos borbotões, o que não temos são equipamentos públicos de qualidade. E quanto a educação? Sinceramente a senhora foi simplista demais em afirmar que resolverá o problema da educação brasileira com os royalties do petróleo. Ora, todos sabemos da complexidade do tema e vamos combinar uma coisa? A senhora tirou a responsabilidade de si mesma e jogou para o Congresso Nacional.
Prezada Dilma, senti falta em seu discurso de posturas mais firmes. Por que a senhora não falou da PEC 37? Por que não se posicionou contra essa aberração que o congresso nacional deseja impor ao povo brasileiro? E a corrupção? Senti falta no seu pronunciamento de um combate mais efetivo a essa corja engravatada que insiste em roubar a nação. Por que a senhora não falou contra os mensaleiros e os crimes cometidos? E mais, por que a senhora não falou toda a verdade sobre os gastos com a construção de estádios para a Copa do Mundo?
Cara presidente, lamento profundamente os rumos tomados pelo seu governo. Infelizmente o Brasil possui uma das taxas tributárias mais altas do mundo; nossos serviços públicos são da pior qualidade; nossa educação é pífia; nossos hospitais falidos; nosso Congresso nacional ou caso prefira “casa de tolerância” é um dos mais inoperantes de todo planeta, onde dia após dia se multiplicam o número de escândalos fazendo-nos ruborizar diante de tanta desonestidade.
Presidente, termino essa missiva afirmando que tenho orado pela senhora e rogado ao Eterno para que lhe conceda sabedoria diante do momento nevrálgico que vivemos, no entanto, suas atitudes, bem como os rumos defendidos pelo seu governo apontam para o fato inequívoco de que o seu governo caminha para um nostálgico fim." http://renatovargens.blogspot.com.br/…/carta-aberta-preside…
- Que Deus através do seu Santo Espírito revele seu filho amado (Jesus Cristo o Salvador) aos corações de toda Nação Brasileira, Principalmente dos Governantes... Amém!!! Missionário Cláudio Alexandre Medeiros

Tadeu Arruda Câmara


terça-feira, 11 de agosto de 2015

MIGUEL MOSSORÓ

A verdade sobre o fenômeno Miguel Mossoró.
(Tadeu Arruda Câmara)
O PTC – Partido Trabalhista Cristão estava em ferrenha disputa quando o empresário Augusto Maranhão, homem de boa cepa que, além de gostar do que fazia (transporte coletivo) e de adorar política, entrou na briga. Sendo ele amigo de Miguel Joaquim da Silva, sargento reformado do Exército Brasileiro, conhecido por Miguel Mossoró que, além de gostar de política e de ser uma figura bem-humorada, saiu vencedor. Com sonhos extravagantes, parecia até Dom Quixote de La Mancha, personagem de seu xará Miguel de Cervantes, em busca de sua amada Dulcinéia, chamada Prefeitura de Natal.
Terminadas as convenções, aparecem os candidatos a prefeito: Carlos Eduardo (PSB), Luiz Almir (PSDB), Miguel Mossoró (PTC), Fátima Bezerra (PT), Ney Lopes (PFL), Dário (PSTU) e Leandro (PHS).
É dado o sinal de partida para o grande pleito. Os meios de comunicação caem em campo entrevistando os candidatos, sempre com a velha e conhecida pergunta: você tem Plano de trabalho para administrar Natal? Uns respondiam saneamento básico, outros, transportes coletivos, saúde, segurança, etc.
Uma emissora de televisão entrevista Miguel Mossoró fazendo a crucial pergunta: “Miguel Mossoró, o senhor já tem seu Plano de trabalho para administrar Natal? Ele responde: tenho sim, senhor. O repórter pede, então, que ele mostre para os telespectadores o Plano. Foi aí que a coisa pegou. Miguel se contorce todo, coça a cabeça, gagueja e sai com essa: “não posso, o Plano está dentro de cofre bem seguro, guardadinho para ninguém copiar”. Inicia-se aí, a figura cômica e controversa do candidato Miguel Mossoró, ou simplesmente Mossoró.
Contou-me Augusto Maranhão que, servindo o exército na ilha de Fernando de Noronha, escutava sempre os ilhéus dizerem que, de vez em quando, viam as chaminés das indústrias de Natal expelirem fumaça. Claro que era brincadeira. Brincadeira que foi assunto num almoço no restaurante Xique-xique, em plena campanha, onde estavam presentes o candidato Mossoró, um jornalista e alguns convidados. Mossoró, escutando a história dos ilhéus e, criticando a demora da ponte Forte dos Reis Magos/Redinha, sentencia: “sendo prefeito de Natal, vou construir uma ponte de Natal a Fernando de Noronha. Não deu outra. O jornalista entrevista Miguel Mossoró e publica extensa matéria num dos jornais de maior circulação do Estado.
Miguel cria notoriedade. A imprensa, em geral, tenta passar Mossoró por um lunático, fazendo-o ficar mais conhecido. Augusto Maranhão derrete-se em risos, chama Mossoró e diz que encontrou quem emprestasse o dinheiro para construir a monumental ponte. O dinheiro viria dos países árabes. Eram os ‘petrodólares’. Miguel aceita e anuncia, em seu programa eleitoral no rádio e televisão, que os recursos estavam chegando. Augusto cria o personagem do xeique, fantasiando o próprio irmão (servidor aposentado do TRT/6ª Região) a caráter, com turbante e túnica, levando-o para o programa eleitoral como sendo o representante dos árabes. Foi sucesso total! Augusto leva Mossoró para a praia, criando mais um programa eleitoral. Desta vez, combatendo o turismo sexual, quando chama uma transeunte e manda fazer o pedido de socorro a Mossoró, já que um gringo a perseguia. Miguel Mossoró grita, dizendo que daria uma ‘mãozada’, surgindo daí, a sua marca característica.
Não podemos deixar de relatar o importante papel que o ‘Jornal de Hoje’, maior em circulação no Estado, teve ao dar ao candidato Mossoró, o mesmo espaço dos demais, levando-o a sério através, principalmente, dos jornalistas Ivo Freire e Jurandir Nóbrega. Certo dia, cheguei até o superintendente, senhor Marcos Aurélio, dizendo que não haveria segundo turno; que a máquina do governo Vilma de Faria estava azeitada, pronta para liquidar a eleição no primeiro turno. Ele respondeu que o jornal estava a serviço de todos. Criei ânimo e fui até a residência de Miguel Mossoró.
Chegando lá, encotro toda a família, seis filhos, a esposa e um genro. Peço para fazer uma reunião, no que sou atendido. Mossoró era meu velho amigo e irmão camarada. Dando início à reunião, disse que a campanha estava muito boa, que tudo até aquele instante funcionou muito bem, mas era como fogo que não queimava. Existia muita repercussão em torno da figura dele, mas era necessário mudar a bússola eleitoral, fazendo de toda aquela brincadeira um programa sério, pois até agora ele, conforme as pesquisas, não saía dos 0.6 pontos percentuais. Citei como exemplo Luís Rebouças, conhecido por OVNI, que ficou famoso até no “New York Times”, e não obteve nenhuma votação para vereador. Falei que estava ali sem interesse algum, nada queria, e sim, ajudar o amigo que em outras épocas havia me ajudado. Encontro-me com Augusto Maranhão e, de comum acordo, elaboramos nova estratégia: o próximo programa eleitoral seguiria outra linha. Miguel Mossoró diria que estava chegando o fim de mais uma campanha política em Natal, que garantia não fazer ninguém chorar (isto para mostrar que ele tirou a acidez da eleição), que era um homem sério, que as brincadeiras foram a maneira mais prática de criticar os maus políticos. Todos concordam; principalmente Márcia, a filha que Mossoró mais escuta.
Voltando para o Jornal de Hoje, pedi ao Jornalista Ivo Freire que colocasse na ‘Coluna Entrelinhas’ minha opção: em vez de votar no candidato da governadora Vilma de Faria, Carlos Eduardo, na candidata do presidente Lula, Fátima Bezerra ou no candidato Nei Lopes, com propostas de vender galeto barato, coisa ultrapassada do tempo do galego do Alecrim, eu preferia sonhar pescando na futura ponte de Fernando de Noronha.
O assessor da governadora, Cláudio Porpino, havia criado a ‘Onda Quarenta’, fazendo grande carreata. Eu imediatamente parodiei, criando a ‘Marola Trinta e Seis’, número de Mossoró, e marquei uma carreata para um dia de sábado. Usando uma caminhonete de minha propriedade, fiz o Miguel Móvel, adaptei uma sirene de ambulância, um som improvisado com a música do “bezerro mamador” (história de um bezerro que passou do tempo de apartar), criticando o prefeito.
Colocamos o bloco na rua. Foi sucesso total, Mossoró, com a família na carroceria, gesticulava mãozadas para os gringos e eu fazia a locução. No meio da carreata, aparece Augusto Maranhão dizendo que não acreditava no que via. Eram muitos carros. Seguíamos em direção à praia, onde seria a construção da ponte de Fernando de Noronha. Chegando lá, os discursos foram os mais variados. A multidão delirava... Os jornais, rádio e televisão deram o maior destaque.
Depois que mudamos o azimute da campanha, Miguel Mossoró começou a subir nas pesquisas, saindo de 0,6%, nos últimos quarenta dias, para 18% na reta final. A governadora Vilma de Faria, juntamente com Micarla de Souza, entrou em desespero; ambas “batiam” (via TV Ponta Negra) em Mossoró a todo instante, com frases pesadas, como: “ele é maluco” e “quem o acompanha também é desajustado”. Eu orientava Mossoró para não responder, que tudo aquilo já era desespero.
Para completar o cenário e rebater as nefastas palavras da governadora, fomos para o ‘Beco da Lama’, para nos reunir com jornalistas, escritores e poetas. Estacionamos o Miguel Móvel e haja discurso. Foi aí, que tive a idéia de convidar o Presidente da OAB, Doutor Joanilson de Paula Rego, dizendo que não estávamos forçando sua adesão, mas que ele fosse dizer alguma coisa, inclusive para a classe de intelectuais sobre a campanha. Doutor Joanilson, atendendo nosso pedido, subiu no Miguel Móvel (já nos nossos braços) e discursou bonito, dizendo que Miguel Mossoró era o gemido do povo. No outro dia, os jornais estamparam: Doutor joanilson de Paula Rego adere à campanha de Miguel Mossoró.
Finalmente, preparei tudo para o dia da eleição. Um carro com teto solar, pelo qual Miguel Mossoró se apresentaria e acenaria para os eleitores nas principais ruas e avenidas de Natal. Só que, logo cedo, aparece um advogado, salvo engano, chamado Saldanha dizendo que, se ele fizesse isso, seria preso, pois era contra as leis eleitorais. Ainda relutei, mas Miguel disse que era melhor seguir os conselhos dele. Depois, descobrimos que ele veio a mandado de um adversário.
Finalmente tivemos o primeiro turno com os seguintes resultados: CARLOS EDUARDO (PSB) 137.664 37,3% , LUIZ ALMIR (PSDB) 112.403 30,46%, MIGUEL MOSSORO (PTC) 67.065 18,17%, FATIMA BEZERRA (PT) 27.331 7,41%, NEY LOPES (PFL) 21.115 5,72%, DÁRIO (PSTU) 2.702 0,73%, LEANDRO (PHS) 760 0, 21%.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Advogado diz que não sugere o suicídio a Dilma porque sua religião não permite



Imagem: Montagem / PR
Em Carta Aberta divulgada na sua página pessoal no Facebook, o Conselheiro Federal pela OAB-CE, advogado Valmir Pontes Filho, pede a presidente Dilma renuncie ao seu mandato, afirmando que “Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo…”.


Alerta que “caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante”, pedindo-lhe por este motivo, que “num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE”, pois assegura, ela “não foi talhada para o cargo que ocupa.” E conclui: “Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora.”

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Leia na íntegra o texto da Carta Aberta

“SENHORA PRESIDENTE

É absolutamente inegável que a desastrada política econômica adotada por V. Exa., ainda que em parte “herdada” do seu antecessor, “quebrou” o Tesouro Nacional, fazendo retornar o nosso País a uma era que todos julgávamos ultrapassada de vez: a da recessão com inflação, a do desemprego, a da falta de confiança dos investidores internos e externos. Apostas indevidas, senão irresponsáveis (a depender do que apurado for), dos órgãos paraestatais de financiamento, inclusive do BNDES e da CAIXA, deixaram o Brasil empobrecido e desgastado, isto sem falar na utilização (supostamente) errônea das chamadas “pedaladas fiscais”, fato a proximamente confirmado (ou não) pelo Tribunal de Contas da União.
Agora chega aos brasileiros a informação que o déficit nas contas públicas quase chegou na casa dos dois bilhões de reais. Espantoso, isto, a provar que Governo Federal gastou o que não tinha. A brutal retração da economia, dentre todos os malefícios que causa, produz, como já dito, o mais cruel deles: o desemprego. Parafraseando o poeta, Sra. Presidente, o homem, sem o seu trabalho, não tem honra… e sem honra, não dá para ser feliz.
Os juros estão na órbita de Plutão e, de certo, serão detectados pela sonda americana que lá se encontra. Os cobrados pelos cartões de crédito em um ano, por exemplo, só seriam compensados pelos depósitos em poupança depois de 22 anos (foi o que ouvi de um respeitado economista). Não há crédito para nada, seja para comprar um liquidificador (coisa antiga, não é?), seja para máquinas agrícolas ou industriais. E os que existem são restritos e caríssimos. Vivemos o pior dos cenários, qual o da estagflação.
O Brasil, por obra e graça de um evidente despreparo governativo, restou desmoralizado perante o mundo, quando deixou às escâncaras que sua maior empresa – a Petrobrás (só ela?) – foi dirigida (ou continua a ser?) – por gente capaz das práticas de corrupção mais pérfidas já imaginadas. Montanhas de dinheiro, que a massa ignara, mas trabalhadora, jamais conseguiria “escalar”, mesmo que à custa de muito suor, foram destinadas às contas pessoais de alguns energúmenos, tanto aqui e como alhures. Receberam indevidamente, esses marginais, não só dinheiro, mas até obras de arte, automóveis de luxo e imóveis. E a Sra., que foi Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, que depois virou Ministra da área e, finalmente, virou Presidente (com “E” no final, faço questão de frisar) da República, de nada sabia?. Onde, enfim, a sua outrora decantada capacidade gerencial?
Os Estados e Municípios, privados da participação (constitucionalmente assegurada) na arrecadação tributária da União (que se vale de artifícios vedados pela CF para tanto, ao arranjar contribuições que não se enquadrem na categoria de impostos), ficam impossibilitados de sobreviver. O caso do Rio Grande do Sul, Presidente, é apenas a ponta de um imenso iceberg. Ao invés de se concluir a transposição de águas para o Nordeste, às voltas com uma cruel estiagem de quatro anos, o Brasil constrói um porto em Cuba. Inadmissível, isto!
Na elevada condição em que se encontra V. Exa., a Sra. permitiu o inchaço desmurado da máquina administrativa federal, com a criação de Ministérios (ou de “Secretarias” como mesmo status), como os coelhos se reproduzem, tudo para acomodar os integrantes do seu partido em cargos comissionados (ou “de direção”, nos quais apenas deviam estar os motoristas).
Permitiu que seu execrável (na minha humilde opinião) antecessor (em quem desgraçadamente cheguei a votar) continuasse a ter formidável influência no governo, por si ou por seus (ou suas) ajudantes, embora se trate ele de um homem que assumiu a mentira como algo intrínseco à sua personalidade e, quem sabe, às suas próprias moléculas orgânicas. Um dos seus maiores méritos, pelo que soube pela imprensa, é ter ensinado seu filho a ser um “fenômeno” (que o Ronaldo, o genuíno, me perdoe pelo uso da expressão).
Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo como reles cearense e, portanto, cidadão de terceira categoria deste País (ao qual tanto amo)..O Brasil já passou (tenho 64 anos e, portanto, vivenciei sofridamente alguns deles), e continuo a passar, por momentos tão difíceis que, caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante. Ninguém, estou certo, quer esse cenário. Nem deseja, garanto-lhe, o seu mal. Todos querem, inclusive eu, que a Sra. seja feliz ao lado de sua filha, seu neto e demais familiares, a cuidar do seu próprio e do destino deles. Repito: num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE. Desculpe-me a franqueza, mas a Sra. não foi talhada para o cargo que ocupa. Notadamente quando me lembro de Juscelino ou de Tancredo, por exemplo.
Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora. É isto o que tinha, desesperada, mas respeitosamente, a lhe dizer. Que Deus lhe ilumine.
Valmir Pontes Filho - Advogado

domingo, 9 de agosto de 2015

ESTÓRIAS E HISTÓRIAS NORDESTINAS


O título tem nome dúbio porque o pernambucano que me contou jura de pés juntos que aconteceu. Realmente alguns dos causos que os antigos contavam até se confundem com a história do país. É por isso que gosto das culturas mineira e nordestina, pois são meio parecidas. Rurais, engraçadas, tristes, místicas, algumas absurdas que parecem ter um fundo de verdade, todas oriundas sempre de pessoas simples, mas que não gostam de mentiras. Podem até aumentar um pouquinho, mas mentir jamais. Dizem que lá pelos anos 30, 40 no agreste do Pernambuco existia um tal Coronel Chico, daqueles, cheios de terra, de gado, que mandavam no padre, no prefeito e até no delegado. O delegado, claro, era nomeado por ele. O prefeito também não tem porque não dizer que era eleito por ele já que a maioria dos eleitores ou eram seus empregados ou lhe deviam dinheiro e favores. Era o início do famoso voto de cabresto. Pensando bem, voto de cabresto existe até hoje em todas as esferas da sociedade. Não é um ‘privilégio’ somente dos humildes. E o padre, tendo as ‘generosas’ doações para a igreja, fazia vistas grossas para tudo e sempre dizia “amém”. Era aniversário da cidade e ia ter um jogo de futebol contra a cidade vizinha. Era um estádio bonitinho, com arquibancadas e tudo. O coronel não sabia nada de futebol, não entendia pra quê “aquele monte de homem correndo atrás de uma bola”. O assessor, digo, jagunço, foi explicando. “Vestem uniformes diferentes para não confundirem os times. Aquele negócio formado por três paus se chama trave e aquele vestido de camisa 1 é o goleiro. Os times tentam chutar a bola lá dentro e quando conseguem, é gol. Quem faz mais, ganha o jogo. E aquele homem vestido diferente, de camisa preta (antigamente os juízes só vestiam preto), é o juiz. É ele quem manda, a autoridade é ele”. O coronel resmungou. “Já não fui com a cara dele”. Claro, ele não aceitava alguém tomando decisões dentro de suas terras. A partida ia chata, sem grandes emoções. Até que aos 45 minutos do segundo tempo... pênalti! O coronel pergunta ao jagunço. “Que empurra empurra é aquele? Parecem que querem brigar com o homem de preto”. O jagunço respondeu sempre com jeito. “É que foi pênalti, coroné. O jogador derrubou o outro dentro da área, dentro daquelas riscas de cal”. O coroné já desconfiado de encrenca, perguntou. “E isso é ruim, é? Como chama mesmo... ‘pênuti’ é esse o motivo da confusão, num é?”. Prevendo confusão também, o jagunço corrigindo, respondeu. “É pênalti, coroné. Muito ruim, coroné. Ainda mais que é contra nosso time. Fica só o nosso goleiro, sem ajuda dos companheiros esperando o atacante deles chutar. Só os dois”. O coronel torceu o bigode e já tirou o chapéu, levando a mão à cintura. “Oxe! E quem aprontou uma daneira dessa?”. “Foi o juiz, coroné”. O poderoso levantou-se de arma em punho. “Pois vá lá embaixo e diga que eu quero que vá cobrar esse tal de ‘pênuti’ do outro lado, no goleiro deles”. O coitado do jagunço, sempre pronto, ainda tentou retrucar. “Mas coroné... e o juiz? Ele não vai deixar”. “Pois diga a esse juiz, aquele cabra da peste, filho duma égua, que se ele é o juiz, eu sou o dono da cidade, então eu mando mais. E você já está demorando”. Pronto, o homem desceu logo, falou falou e falou com o juiz e depois de pequeno tumulto, o pênalti foi cobrado no gol adversário. Enfim, o time da cidade ganhou de um a zero. E as pessoas na rua comentavam. “O coroné estava certo. Nosso time não podia perder justo no dia do aniversário da cidade. E à noite teve uma festona na praça, claro, bancada pelo coroné.

Carlos Santos, poeta e escritor.


Veja essa:


Humor




Lula

Só faltava essa de Lula colocar a culpa no PT! Quem é o grande comandante de tudo isto? Quem indicou Dilma para fazer o desastre que está acontecendo em todos setores no Brasil? 
Não basta ser só desonesto, tem quer ser cínico também!