sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Carta aberta à presidente Dilma Rousseff.

"Prezada presidente Dilma Rousseff,
Ontem eu assisti com grande expectativa o seu pronunciamento a população brasileira. Confesso que torci para que a senhora obtivesse êxito em seu posicionamento, todavia, para minha tristeza, a senhora não conseguiu convencer o povo brasileiro de sua capacidade de controlar, bem como reverter a crise política que tomou conta de nossa nação.
Presidente, (recuso-me chama-la de presidenta) o seu discurso foi no mínimo infeliz. Ora, a senhora até começou bem, no entanto, com o desenrolar da sua fala confesso que fui tomado por uma profunda inquietação, mesmo porque, suas colocações e percepções foram no mínimo descabidas. Por favor, pare, pense e reflita, a senhora verdadeiramente acredita que o problema encontra-se no fato de termos poucos médicos no Brasil? Cara Dilma, a quantidade de médicos não é o nosso maior problema e sim a forma com que o seu governo tem tratado a saúde. Médicos nós temos e os temos aos borbotões, o que não temos são equipamentos públicos de qualidade. E quanto a educação? Sinceramente a senhora foi simplista demais em afirmar que resolverá o problema da educação brasileira com os royalties do petróleo. Ora, todos sabemos da complexidade do tema e vamos combinar uma coisa? A senhora tirou a responsabilidade de si mesma e jogou para o Congresso Nacional.
Prezada Dilma, senti falta em seu discurso de posturas mais firmes. Por que a senhora não falou da PEC 37? Por que não se posicionou contra essa aberração que o congresso nacional deseja impor ao povo brasileiro? E a corrupção? Senti falta no seu pronunciamento de um combate mais efetivo a essa corja engravatada que insiste em roubar a nação. Por que a senhora não falou contra os mensaleiros e os crimes cometidos? E mais, por que a senhora não falou toda a verdade sobre os gastos com a construção de estádios para a Copa do Mundo?
Cara presidente, lamento profundamente os rumos tomados pelo seu governo. Infelizmente o Brasil possui uma das taxas tributárias mais altas do mundo; nossos serviços públicos são da pior qualidade; nossa educação é pífia; nossos hospitais falidos; nosso Congresso nacional ou caso prefira “casa de tolerância” é um dos mais inoperantes de todo planeta, onde dia após dia se multiplicam o número de escândalos fazendo-nos ruborizar diante de tanta desonestidade.
Presidente, termino essa missiva afirmando que tenho orado pela senhora e rogado ao Eterno para que lhe conceda sabedoria diante do momento nevrálgico que vivemos, no entanto, suas atitudes, bem como os rumos defendidos pelo seu governo apontam para o fato inequívoco de que o seu governo caminha para um nostálgico fim." http://renatovargens.blogspot.com.br/…/carta-aberta-preside…
- Que Deus através do seu Santo Espírito revele seu filho amado (Jesus Cristo o Salvador) aos corações de toda Nação Brasileira, Principalmente dos Governantes... Amém!!! Missionário Cláudio Alexandre Medeiros

Tadeu Arruda Câmara


terça-feira, 11 de agosto de 2015

MIGUEL MOSSORÓ

A verdade sobre o fenômeno Miguel Mossoró.
(Tadeu Arruda Câmara)
O PTC – Partido Trabalhista Cristão estava em ferrenha disputa quando o empresário Augusto Maranhão, homem de boa cepa que, além de gostar do que fazia (transporte coletivo) e de adorar política, entrou na briga. Sendo ele amigo de Miguel Joaquim da Silva, sargento reformado do Exército Brasileiro, conhecido por Miguel Mossoró que, além de gostar de política e de ser uma figura bem-humorada, saiu vencedor. Com sonhos extravagantes, parecia até Dom Quixote de La Mancha, personagem de seu xará Miguel de Cervantes, em busca de sua amada Dulcinéia, chamada Prefeitura de Natal.
Terminadas as convenções, aparecem os candidatos a prefeito: Carlos Eduardo (PSB), Luiz Almir (PSDB), Miguel Mossoró (PTC), Fátima Bezerra (PT), Ney Lopes (PFL), Dário (PSTU) e Leandro (PHS).
É dado o sinal de partida para o grande pleito. Os meios de comunicação caem em campo entrevistando os candidatos, sempre com a velha e conhecida pergunta: você tem Plano de trabalho para administrar Natal? Uns respondiam saneamento básico, outros, transportes coletivos, saúde, segurança, etc.
Uma emissora de televisão entrevista Miguel Mossoró fazendo a crucial pergunta: “Miguel Mossoró, o senhor já tem seu Plano de trabalho para administrar Natal? Ele responde: tenho sim, senhor. O repórter pede, então, que ele mostre para os telespectadores o Plano. Foi aí que a coisa pegou. Miguel se contorce todo, coça a cabeça, gagueja e sai com essa: “não posso, o Plano está dentro de cofre bem seguro, guardadinho para ninguém copiar”. Inicia-se aí, a figura cômica e controversa do candidato Miguel Mossoró, ou simplesmente Mossoró.
Contou-me Augusto Maranhão que, servindo o exército na ilha de Fernando de Noronha, escutava sempre os ilhéus dizerem que, de vez em quando, viam as chaminés das indústrias de Natal expelirem fumaça. Claro que era brincadeira. Brincadeira que foi assunto num almoço no restaurante Xique-xique, em plena campanha, onde estavam presentes o candidato Mossoró, um jornalista e alguns convidados. Mossoró, escutando a história dos ilhéus e, criticando a demora da ponte Forte dos Reis Magos/Redinha, sentencia: “sendo prefeito de Natal, vou construir uma ponte de Natal a Fernando de Noronha. Não deu outra. O jornalista entrevista Miguel Mossoró e publica extensa matéria num dos jornais de maior circulação do Estado.
Miguel cria notoriedade. A imprensa, em geral, tenta passar Mossoró por um lunático, fazendo-o ficar mais conhecido. Augusto Maranhão derrete-se em risos, chama Mossoró e diz que encontrou quem emprestasse o dinheiro para construir a monumental ponte. O dinheiro viria dos países árabes. Eram os ‘petrodólares’. Miguel aceita e anuncia, em seu programa eleitoral no rádio e televisão, que os recursos estavam chegando. Augusto cria o personagem do xeique, fantasiando o próprio irmão (servidor aposentado do TRT/6ª Região) a caráter, com turbante e túnica, levando-o para o programa eleitoral como sendo o representante dos árabes. Foi sucesso total! Augusto leva Mossoró para a praia, criando mais um programa eleitoral. Desta vez, combatendo o turismo sexual, quando chama uma transeunte e manda fazer o pedido de socorro a Mossoró, já que um gringo a perseguia. Miguel Mossoró grita, dizendo que daria uma ‘mãozada’, surgindo daí, a sua marca característica.
Não podemos deixar de relatar o importante papel que o ‘Jornal de Hoje’, maior em circulação no Estado, teve ao dar ao candidato Mossoró, o mesmo espaço dos demais, levando-o a sério através, principalmente, dos jornalistas Ivo Freire e Jurandir Nóbrega. Certo dia, cheguei até o superintendente, senhor Marcos Aurélio, dizendo que não haveria segundo turno; que a máquina do governo Vilma de Faria estava azeitada, pronta para liquidar a eleição no primeiro turno. Ele respondeu que o jornal estava a serviço de todos. Criei ânimo e fui até a residência de Miguel Mossoró.
Chegando lá, encotro toda a família, seis filhos, a esposa e um genro. Peço para fazer uma reunião, no que sou atendido. Mossoró era meu velho amigo e irmão camarada. Dando início à reunião, disse que a campanha estava muito boa, que tudo até aquele instante funcionou muito bem, mas era como fogo que não queimava. Existia muita repercussão em torno da figura dele, mas era necessário mudar a bússola eleitoral, fazendo de toda aquela brincadeira um programa sério, pois até agora ele, conforme as pesquisas, não saía dos 0.6 pontos percentuais. Citei como exemplo Luís Rebouças, conhecido por OVNI, que ficou famoso até no “New York Times”, e não obteve nenhuma votação para vereador. Falei que estava ali sem interesse algum, nada queria, e sim, ajudar o amigo que em outras épocas havia me ajudado. Encontro-me com Augusto Maranhão e, de comum acordo, elaboramos nova estratégia: o próximo programa eleitoral seguiria outra linha. Miguel Mossoró diria que estava chegando o fim de mais uma campanha política em Natal, que garantia não fazer ninguém chorar (isto para mostrar que ele tirou a acidez da eleição), que era um homem sério, que as brincadeiras foram a maneira mais prática de criticar os maus políticos. Todos concordam; principalmente Márcia, a filha que Mossoró mais escuta.
Voltando para o Jornal de Hoje, pedi ao Jornalista Ivo Freire que colocasse na ‘Coluna Entrelinhas’ minha opção: em vez de votar no candidato da governadora Vilma de Faria, Carlos Eduardo, na candidata do presidente Lula, Fátima Bezerra ou no candidato Nei Lopes, com propostas de vender galeto barato, coisa ultrapassada do tempo do galego do Alecrim, eu preferia sonhar pescando na futura ponte de Fernando de Noronha.
O assessor da governadora, Cláudio Porpino, havia criado a ‘Onda Quarenta’, fazendo grande carreata. Eu imediatamente parodiei, criando a ‘Marola Trinta e Seis’, número de Mossoró, e marquei uma carreata para um dia de sábado. Usando uma caminhonete de minha propriedade, fiz o Miguel Móvel, adaptei uma sirene de ambulância, um som improvisado com a música do “bezerro mamador” (história de um bezerro que passou do tempo de apartar), criticando o prefeito.
Colocamos o bloco na rua. Foi sucesso total, Mossoró, com a família na carroceria, gesticulava mãozadas para os gringos e eu fazia a locução. No meio da carreata, aparece Augusto Maranhão dizendo que não acreditava no que via. Eram muitos carros. Seguíamos em direção à praia, onde seria a construção da ponte de Fernando de Noronha. Chegando lá, os discursos foram os mais variados. A multidão delirava... Os jornais, rádio e televisão deram o maior destaque.
Depois que mudamos o azimute da campanha, Miguel Mossoró começou a subir nas pesquisas, saindo de 0,6%, nos últimos quarenta dias, para 18% na reta final. A governadora Vilma de Faria, juntamente com Micarla de Souza, entrou em desespero; ambas “batiam” (via TV Ponta Negra) em Mossoró a todo instante, com frases pesadas, como: “ele é maluco” e “quem o acompanha também é desajustado”. Eu orientava Mossoró para não responder, que tudo aquilo já era desespero.
Para completar o cenário e rebater as nefastas palavras da governadora, fomos para o ‘Beco da Lama’, para nos reunir com jornalistas, escritores e poetas. Estacionamos o Miguel Móvel e haja discurso. Foi aí, que tive a idéia de convidar o Presidente da OAB, Doutor Joanilson de Paula Rego, dizendo que não estávamos forçando sua adesão, mas que ele fosse dizer alguma coisa, inclusive para a classe de intelectuais sobre a campanha. Doutor Joanilson, atendendo nosso pedido, subiu no Miguel Móvel (já nos nossos braços) e discursou bonito, dizendo que Miguel Mossoró era o gemido do povo. No outro dia, os jornais estamparam: Doutor joanilson de Paula Rego adere à campanha de Miguel Mossoró.
Finalmente, preparei tudo para o dia da eleição. Um carro com teto solar, pelo qual Miguel Mossoró se apresentaria e acenaria para os eleitores nas principais ruas e avenidas de Natal. Só que, logo cedo, aparece um advogado, salvo engano, chamado Saldanha dizendo que, se ele fizesse isso, seria preso, pois era contra as leis eleitorais. Ainda relutei, mas Miguel disse que era melhor seguir os conselhos dele. Depois, descobrimos que ele veio a mandado de um adversário.
Finalmente tivemos o primeiro turno com os seguintes resultados: CARLOS EDUARDO (PSB) 137.664 37,3% , LUIZ ALMIR (PSDB) 112.403 30,46%, MIGUEL MOSSORO (PTC) 67.065 18,17%, FATIMA BEZERRA (PT) 27.331 7,41%, NEY LOPES (PFL) 21.115 5,72%, DÁRIO (PSTU) 2.702 0,73%, LEANDRO (PHS) 760 0, 21%.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Advogado diz que não sugere o suicídio a Dilma porque sua religião não permite



Imagem: Montagem / PR
Em Carta Aberta divulgada na sua página pessoal no Facebook, o Conselheiro Federal pela OAB-CE, advogado Valmir Pontes Filho, pede a presidente Dilma renuncie ao seu mandato, afirmando que “Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo…”.


Alerta que “caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante”, pedindo-lhe por este motivo, que “num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE”, pois assegura, ela “não foi talhada para o cargo que ocupa.” E conclui: “Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora.”

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Oposição defende novas eleições como solução para crise política
Dilma tem 71% de reprovação e bate recorde de Collor

Leia na íntegra o texto da Carta Aberta

“SENHORA PRESIDENTE

É absolutamente inegável que a desastrada política econômica adotada por V. Exa., ainda que em parte “herdada” do seu antecessor, “quebrou” o Tesouro Nacional, fazendo retornar o nosso País a uma era que todos julgávamos ultrapassada de vez: a da recessão com inflação, a do desemprego, a da falta de confiança dos investidores internos e externos. Apostas indevidas, senão irresponsáveis (a depender do que apurado for), dos órgãos paraestatais de financiamento, inclusive do BNDES e da CAIXA, deixaram o Brasil empobrecido e desgastado, isto sem falar na utilização (supostamente) errônea das chamadas “pedaladas fiscais”, fato a proximamente confirmado (ou não) pelo Tribunal de Contas da União.
Agora chega aos brasileiros a informação que o déficit nas contas públicas quase chegou na casa dos dois bilhões de reais. Espantoso, isto, a provar que Governo Federal gastou o que não tinha. A brutal retração da economia, dentre todos os malefícios que causa, produz, como já dito, o mais cruel deles: o desemprego. Parafraseando o poeta, Sra. Presidente, o homem, sem o seu trabalho, não tem honra… e sem honra, não dá para ser feliz.
Os juros estão na órbita de Plutão e, de certo, serão detectados pela sonda americana que lá se encontra. Os cobrados pelos cartões de crédito em um ano, por exemplo, só seriam compensados pelos depósitos em poupança depois de 22 anos (foi o que ouvi de um respeitado economista). Não há crédito para nada, seja para comprar um liquidificador (coisa antiga, não é?), seja para máquinas agrícolas ou industriais. E os que existem são restritos e caríssimos. Vivemos o pior dos cenários, qual o da estagflação.
O Brasil, por obra e graça de um evidente despreparo governativo, restou desmoralizado perante o mundo, quando deixou às escâncaras que sua maior empresa – a Petrobrás (só ela?) – foi dirigida (ou continua a ser?) – por gente capaz das práticas de corrupção mais pérfidas já imaginadas. Montanhas de dinheiro, que a massa ignara, mas trabalhadora, jamais conseguiria “escalar”, mesmo que à custa de muito suor, foram destinadas às contas pessoais de alguns energúmenos, tanto aqui e como alhures. Receberam indevidamente, esses marginais, não só dinheiro, mas até obras de arte, automóveis de luxo e imóveis. E a Sra., que foi Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, que depois virou Ministra da área e, finalmente, virou Presidente (com “E” no final, faço questão de frisar) da República, de nada sabia?. Onde, enfim, a sua outrora decantada capacidade gerencial?
Os Estados e Municípios, privados da participação (constitucionalmente assegurada) na arrecadação tributária da União (que se vale de artifícios vedados pela CF para tanto, ao arranjar contribuições que não se enquadrem na categoria de impostos), ficam impossibilitados de sobreviver. O caso do Rio Grande do Sul, Presidente, é apenas a ponta de um imenso iceberg. Ao invés de se concluir a transposição de águas para o Nordeste, às voltas com uma cruel estiagem de quatro anos, o Brasil constrói um porto em Cuba. Inadmissível, isto!
Na elevada condição em que se encontra V. Exa., a Sra. permitiu o inchaço desmurado da máquina administrativa federal, com a criação de Ministérios (ou de “Secretarias” como mesmo status), como os coelhos se reproduzem, tudo para acomodar os integrantes do seu partido em cargos comissionados (ou “de direção”, nos quais apenas deviam estar os motoristas).
Permitiu que seu execrável (na minha humilde opinião) antecessor (em quem desgraçadamente cheguei a votar) continuasse a ter formidável influência no governo, por si ou por seus (ou suas) ajudantes, embora se trate ele de um homem que assumiu a mentira como algo intrínseco à sua personalidade e, quem sabe, às suas próprias moléculas orgânicas. Um dos seus maiores méritos, pelo que soube pela imprensa, é ter ensinado seu filho a ser um “fenômeno” (que o Ronaldo, o genuíno, me perdoe pelo uso da expressão).
Por muito menos, já que auxiliares diretos seus foram acusados de crimes (de pequena monta, comparados aos atuais), Getúlio Vargas cometeu um gesto insano, radical e rigorosamente condenável pelas Leis de Deus. Não estou, portanto, nem de longe a sugerir que a Sra. faça o que ele fez! Tal caminho, como espírita que sou, é o inadmissível. Mas, por favor, RENUNCIE, é o que lhe rogo como reles cearense e, portanto, cidadão de terceira categoria deste País (ao qual tanto amo)..O Brasil já passou (tenho 64 anos e, portanto, vivenciei sofridamente alguns deles), e continuo a passar, por momentos tão difíceis que, caso um novo processo de impeachment seja deflagrado, sinto que isto seria terrivelmente desgastante. Ninguém, estou certo, quer esse cenário. Nem deseja, garanto-lhe, o seu mal. Todos querem, inclusive eu, que a Sra. seja feliz ao lado de sua filha, seu neto e demais familiares, a cuidar do seu próprio e do destino deles. Repito: num gesto heroico e de humildade, RENUNCIE. Desculpe-me a franqueza, mas a Sra. não foi talhada para o cargo que ocupa. Notadamente quando me lembro de Juscelino ou de Tancredo, por exemplo.
Se a Sra. foi legitimamente eleita, lembre-se que legitimidade tanto se conquista como se perde. Tanto que, em algumas democracias, existe o recall. Haverá, de certo, quem cuide melhor do Brasil do que a senhora. É isto o que tinha, desesperada, mas respeitosamente, a lhe dizer. Que Deus lhe ilumine.
Valmir Pontes Filho - Advogado

domingo, 9 de agosto de 2015

ESTÓRIAS E HISTÓRIAS NORDESTINAS


O título tem nome dúbio porque o pernambucano que me contou jura de pés juntos que aconteceu. Realmente alguns dos causos que os antigos contavam até se confundem com a história do país. É por isso que gosto das culturas mineira e nordestina, pois são meio parecidas. Rurais, engraçadas, tristes, místicas, algumas absurdas que parecem ter um fundo de verdade, todas oriundas sempre de pessoas simples, mas que não gostam de mentiras. Podem até aumentar um pouquinho, mas mentir jamais. Dizem que lá pelos anos 30, 40 no agreste do Pernambuco existia um tal Coronel Chico, daqueles, cheios de terra, de gado, que mandavam no padre, no prefeito e até no delegado. O delegado, claro, era nomeado por ele. O prefeito também não tem porque não dizer que era eleito por ele já que a maioria dos eleitores ou eram seus empregados ou lhe deviam dinheiro e favores. Era o início do famoso voto de cabresto. Pensando bem, voto de cabresto existe até hoje em todas as esferas da sociedade. Não é um ‘privilégio’ somente dos humildes. E o padre, tendo as ‘generosas’ doações para a igreja, fazia vistas grossas para tudo e sempre dizia “amém”. Era aniversário da cidade e ia ter um jogo de futebol contra a cidade vizinha. Era um estádio bonitinho, com arquibancadas e tudo. O coronel não sabia nada de futebol, não entendia pra quê “aquele monte de homem correndo atrás de uma bola”. O assessor, digo, jagunço, foi explicando. “Vestem uniformes diferentes para não confundirem os times. Aquele negócio formado por três paus se chama trave e aquele vestido de camisa 1 é o goleiro. Os times tentam chutar a bola lá dentro e quando conseguem, é gol. Quem faz mais, ganha o jogo. E aquele homem vestido diferente, de camisa preta (antigamente os juízes só vestiam preto), é o juiz. É ele quem manda, a autoridade é ele”. O coronel resmungou. “Já não fui com a cara dele”. Claro, ele não aceitava alguém tomando decisões dentro de suas terras. A partida ia chata, sem grandes emoções. Até que aos 45 minutos do segundo tempo... pênalti! O coronel pergunta ao jagunço. “Que empurra empurra é aquele? Parecem que querem brigar com o homem de preto”. O jagunço respondeu sempre com jeito. “É que foi pênalti, coroné. O jogador derrubou o outro dentro da área, dentro daquelas riscas de cal”. O coroné já desconfiado de encrenca, perguntou. “E isso é ruim, é? Como chama mesmo... ‘pênuti’ é esse o motivo da confusão, num é?”. Prevendo confusão também, o jagunço corrigindo, respondeu. “É pênalti, coroné. Muito ruim, coroné. Ainda mais que é contra nosso time. Fica só o nosso goleiro, sem ajuda dos companheiros esperando o atacante deles chutar. Só os dois”. O coronel torceu o bigode e já tirou o chapéu, levando a mão à cintura. “Oxe! E quem aprontou uma daneira dessa?”. “Foi o juiz, coroné”. O poderoso levantou-se de arma em punho. “Pois vá lá embaixo e diga que eu quero que vá cobrar esse tal de ‘pênuti’ do outro lado, no goleiro deles”. O coitado do jagunço, sempre pronto, ainda tentou retrucar. “Mas coroné... e o juiz? Ele não vai deixar”. “Pois diga a esse juiz, aquele cabra da peste, filho duma égua, que se ele é o juiz, eu sou o dono da cidade, então eu mando mais. E você já está demorando”. Pronto, o homem desceu logo, falou falou e falou com o juiz e depois de pequeno tumulto, o pênalti foi cobrado no gol adversário. Enfim, o time da cidade ganhou de um a zero. E as pessoas na rua comentavam. “O coroné estava certo. Nosso time não podia perder justo no dia do aniversário da cidade. E à noite teve uma festona na praça, claro, bancada pelo coroné.

Carlos Santos, poeta e escritor.


Veja essa:


Humor




Lula

Só faltava essa de Lula colocar a culpa no PT! Quem é o grande comandante de tudo isto? Quem indicou Dilma para fazer o desastre que está acontecendo em todos setores no Brasil? 
Não basta ser só desonesto, tem quer ser cínico também!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

JOSÉ DIRCEU

AS CONFERÊNCIAS DE JOSÉ DIRCEU!

ACORDA BRASIL!

Quando Lula indicou Dilma para ser candidata a presidente do Brasil , não foi pela sua capacidade, pois o mundo inteiro sabia de sua incapacidade para o cargo. Hoje sabemos que a ex terrorista estava montada na grana da Petrobras, somado a isto os apoios financeiro das grandes construtoras e dos banqueiros, os sanguessugas da pátria. Ele, Lula, sabia que estava colocando um poste no maior cargo da nação, mas queria continuar governando de pijama de dentro do seu luxuoso triplex.
Acorda Brasil!
Tadeu Arruda Câmara