domingo, 30 de junho de 2013

CHEGA MESMO!


MENSALÃO INDOMÁVEL



Quando estourou o escândalo do mensalão eu estava na minha granja olhando uma égua da raça campolina que acabava de parir um lindo potro. Era um robusto filhote, pelagem linda, canelas longas e uma vitalidade fora no normal para um potro que acabava de nascer. Aproveitei a oportunidade e dei-lhe o nome de mensalão.
Pois bem, mensalão cresceu com todo mimo, ração na hora certa, banho, tudo uma maravilha.
Nutria por mensalão a esperança de ele ser o rei dos cavalos, haja vista ser filho de pais de pura raça campolina, raça notabilizada pela andadura macia e elegância do porte.
Tudo ia bem até o dia da doma. Contratei um peão especializado no assunto, fiz as devidas recomendações e na maior das alegrias, esperei montar mensalão no mais breve possível.
Veio a primeira monta e mensalão, simplesmente, levou o domador pro chão! Foi queda grande, pensei de o peão desistir, mas nada, a briga foi grande.
O tempo foi passando e mensalão foi se acostumando com as lições do seu domador, ensaiava de vez em quando uma presepada, mas como o peão era um bom profissional, a tudo contornava.
Passados três longos meses o domador entrega-me mensalão na maior parolagem, dizendo sempre que mensalão havia tomado jeito e que eu podia montar sem medo.
Fiquei desconfiado e cavalguei muito pouco com ele.
Certo dia, aproveitando a visita de um médico amigo chamado Paulo Martins, que vinha acompanhado de um colega, ofereci mensalão a venda. Imediatamente as visitas mostraram interesse e o amigo de Dr. Paulo prontificou-se para experimentar mensalão. Ordenei o caseiro selar o garboso potro e entregar para o colega de Dr. Paulo. Meu Deus! O doutor subiu em mensalão e quando estava adorando o passeio gritava: aqui sim que é um cavalo, parece até um carro de passeio. E ficava eufórico elogiando as qualidades de mensalão, ia e vinha, sempre perguntando quanto custa o cavalo?
No meio a tudo isto, mensalão dando show na arte marchar, faz uma pausa e começa a pular. Pula aqui pula acolá, e nosso doutor caiu de cabeça pra baixo, fica no chão estendido gemendo de dor.
No mesmo dia resolvi vender mensalão, vendi para um pessoal lá da Serra de São Bento. Soube depois que ele havia dado uma queda no novo dono, quebrando-lhe o braço.

sábado, 29 de junho de 2013

Lula, nosso ex-presidente, o protagonista do mensalão, ao assumir a Presidência disse alto e de bom tom para todo o mundo ouvir, que iria abrir a CAIXA PRETA do judiciário. Abriu?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Só curiosidade!


Às vezes fico pensando será que o ex-deputado Robinson Faria diante destas manifestações todas, teria coragem de mandar novamente a senhora Magali Cristina da Silva, sua ex-assessora toda poderosa, para a Espanha passar dois longos anos por conta do erário público?
Fato que na época foi notícia no jornal de maior circulação do Estado e que nem um gritinho de descontentamento se ouviu de nossa sociedade!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Falta de vergonha.

Veja aí os que votaram procurando aumento de salários na Câmara Municipal de Natal! Vamos acabar com este balcão de negócio. Próxima eleição vem aí.

Cadê você?

Cadê a voz estridente do senador José Agripino, o conhecido filhote da ditadura, para ficar do lado do povo? Talvez esteja com medo, segundo a voz do povo, de perder a representação do combustível ....
Para bom entendedor o que eu falei já basta.

Com a pulga atrás da orelha!

Alguém entendeu a jogada da nossa presidenta em fazer um plebiscito no Brasil como desculpa para combater a corrupção? Vamos pensar um pouco: no momento que o plebiscito fosse aprovado para criar leis, leis que já existem, apenas não são aplicadas, nossa presidente era a eterna presidente do Brasil, haja vista que são trinta e seis milhões de eleitores pertencentes ao “ Bolsa Família”, os conhecidos eleitores de aluguel.
Que moral tem nossa presidente, quando só no governo dela dezesseis ministros foram exonerados por corrupção?

ACORDA BRASIL!




Não deixe de assistir!


segunda-feira, 24 de junho de 2013

domingo, 23 de junho de 2013


MEDITE!




MAIS UMA VEZ O ÓBVIO!



Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.
Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".
Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.
O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor.
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
6. Taí, bem explicadinho, a situação das Regiões Brasileiras. O governo presenteia aquele povo com um quilo e umas tampinhas de "Bolsas". Há bolsas para todos os tipos de necessidades. Daí o fato do cidadão - com medo de perder tal boquinha - não querer mais trabalhar registrado, ou até mesmo sem ser registrado. E quem é que paga a conta? Lógico, os que trabalham. O governo não dá e nem paga nada, aliás, só recebe. Recebe os agradecimentos em "Votos". - "Acorda Brasil!!!!!!!!".

O Já Já que dá nojo!

O "Dossiê Agripino" na Caros Amigos
Leia a seguir, na íntegra, a matéria de capa da revista "Caros Amigos" deste mês, que conta as peripécias do senador José Agripino Maia (DEM), o "neocoronel" potiguar:


OS RABOS-DE-PALHA DE UM FILHOTE DA DITADURA

O SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA (DEM-RN) É APRESENTADO PELA MÍDIA GRANDE COMO UM ÍCONE DA MORAL, SEMPRE ENTREVISTADO PARA DENUNCIAR AS MAZELAS DO GOVERNO LULA E PONTIFICAR SOBRE ÉTICA POLÍTICA. SEU PASSADO, PORÉM, NÃO O ABONA.

Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte do grupinho oligárquico que havia duas décadas comandava a política do Rio Grande do Norte, uma condição era suficiente e necessária: aderir à estratégia de renovação do regime autoritário, preparando-se para a transição. Isto é, a bênção dos militares era mais que bem-vinda. O industrial Osmundo Faria, dono da salina Amarra Negra e de vasto latifúndio no agreste, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975). Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Mas contava com o apadrinhamento de ninguém menos que o ministro do Exército, general Dale Coutinho, ex-chefe da repressão no Nordeste. Era, no dizer do político gaúcho Leonel Brizola, o “filhote da ditadura” da vez.

O episódio que pesou contra Osmundo Faria, em maio de 1974, deu-se no Hotel Nacional, na Ribeira, centro de Natal, ponto de encontro de lideranças políticas. O ex-deputado Anderson Dutra, ao irromper no bar e cumprimentar o deputado Ivan Rosado, aliado de Dinarte, cometeu uma inconfidência que mudaria os rumos da história política do Estado:

- Aluízio é muito forte. Mesmo cassado, tá ali cochichando com o futuro governador.

Na noite desse mesmo dia, Dinarte já sabia. Foi o suficiente para o senador voltar-se contra o próprio suplente Osmundo Faria e opor-se à nomeação dele. Aluízio Alves, chefe de extenso clã, tinha ascendido ao governo em 1960, após intensa luta eleitoral contra o então governador Dinarte MAriz e seu candidato, o deputado federal Djalma Marinho, ruim de voto, mas importante quadro intelectual da direitista União Democrática Nacional, a UDN.

Apoiado pelo PCB e outras forças de esquerda, Aluízio representava interesses de modernização num Estado dominado pela agropecuária. Tinha, contudo, sólidas raízes udenistas - foi eleito deputado federal seguidas vezes, a partir de 1945, pela UDN, pilotando programas de rádio e organizando ações de assistência aos flagelados das secas. Um populista cujo mandato de deputado federal acabaria cassado em fevereiro de 1969 sob a acusação de corrupção.

Mais próximo dos generais da ditadura, Dinarte, assim que soube da conversa no bar do hotel, escreveu para o "general de plantão" Ernesto Geisel, reclamando que nem sequer havia sido ouvido sobre a escolha de Osmundo. Geisel chama Petrônio Portela, seu principal articulador:

- Petrônio, você já nomeou o governador do Rio Grande do Norte?

- Ainda não - responde Petrônio de cima do muro.

- Então, dê uma satisfação ao senador Dinarte Mariz. Nãoa nuncie agora, não.

- Tudo bem.

No dia seguinte, morre Dale Coutinho, padrinho de Osmundo e general linha-dura, que havia proclamado:

- O Brasil melhorou muito quando começamos a matar!

É quando entra em cena o general Golobery do Couto e Silva, eminência parda do governo Geisel: convoca o amigo Tarcísio Maia para assumir o governo potiguar e começar a renovar a elite política estadual, como aconteceria país afora.

Um filhote gera outros: nasce a oligarquia Maia

Apesar de ruim de urna, Tarcísio tem fama de bom administrador - sob a batuta dos generais foi presidente do extinto Ipase, Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado. Mostrou-se desde cedo um filhote da ditadura implacável, ávido pelo poder. A partir de 1975, montou uma estrutura de trabalho social preconizada pelo II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) e se fez senhor da política estadual, indicando o primo e compadre, o médico Lavoisier Maia, seu secretário de Saúde, para sucedê-lo na chefia de governo em 1979.

Segundo José Antonio Spinelli, sociólogo e professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Sociais da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, esse processo de sucessão deu início à montagem de uma máquina política poderosa, que ocuparia o poder por longos anos.

- Essa composição de poder vai ser extremamente receptiva aos interesses do setor econômico moderno que se consolida nos anos 60 e 70. Mas, assim como seus adversários históricos, os aluizistas, trazia a marca do velho na origem, a utilização do enpotismo como forma de se reproduzir.

Por sua vez, Lavoisier indica para a prefeitura da capital o filho de seu primo Tarcísio, José Agripino Maia, 33 anos, jovem engenheiro da EIT, uma empreiteira potiguar, de sólidas ligações com governos do Nordeste. Antes de nomeado, José Agripino prestava serviço para a EIT em São Luís, onde a empresa mantém escritório até hoje. Spinelli confirma: a indicação de quadros técnicos, jovens, ligados ao empresariado de ponta, para as capitais nordestinas, obedecia à estratégia de perpetuação do regime autoritário.

Embora dependente dos recursos e das diretrizes técnicas do governo federal, José Agripino, bom de palanque, desembarca no Rio Grande do Norte disposto a tocar, a qualquer custo, o projeto d epoder do velho Tarcísio, seu pai. Inicia em 1979 um programa habitacional que o torna popular.

Natural de Mossoró, filho de pai paraibano e mãe baiana, José Agripino faz parte do ginásio em Natal, no Colégio Marista, onde estudam os filhos da pequena burguesia. Aos 13 anos muda para o Rio, onde cursa o Colégio Andrews. Gradua-se em engenharia civil e faz pós-graduação em estabilização de taludes.

Analisada friamente, a trajetória de ânsia pelo poder de José Agripino é exemplo de sucesso nas urnas: governador em 1982, na primeira eleição direta pós-1964, contra ninguém menos que Aluízio Alves; e novamente em 1990, em disputa com o primo Lavoisier Maia (o mesmo que o nomeou filhote-prefeito em 1979); e depois senador por dois mandatos.

Ajuda dos milicos: o voto camarão

Voto vinculado, invenção da ditadura, que o povo apelidou de voto camarão: o eleitor só podia votar em candidatos de um mesmo partido, sob pena de anular o voto. Era o que José Agripino precisava nas eleições de 1982 para governador. Nem mesmo a popularidade de Aluízio Alves conseguiu vencer a estrututra montada em torno do jovem prefeito. Coordenador da campanha de Aluízio, o jornalista Ticiano Duarte detalha o que pesou a favor do adversário:

- José Agripino foi beneficiado pelo voto camarão. O PDS tinha tudo, estrutura maior, poder, dinheiro. Eram quatro deputados do nosso lado contra vinte e tantos do outro; eram seis, oito prefeitos contra noventa. Cem vereadores contra quinhentos. Aluízio venceu em Natal por cem votos, mas perdeu feio no interior.

José Agripino Maia toma posse em 15 de março de 1983 e, dali a dois anos, será flagrado numa reunião com auxiliares e 120 prfeitos, acertando o que constituiria a maior fraude elitoral da história do Rio Grande do Norte.

Dessa vez, José Agripino queria eleger prefeita de Natal sua secretaria de Promoção Social, Wilma Maia, em 1985. Tinham como adversário o deputado estadual Garibaldi Alves Filho (PMDB), sobrinho de Aluízio e hoje presidente do Senado. O plano foi todo armado em quatro reuniões, no Centro de Convenções, Zona Sul de Natal.

José Agripino simplesmente instruiu os prefeitos a comprar títulos eleitorais, distribuir presentes, incentivar tumultos nos processos de votação e apuração e, ainda, usa veículos oficiais com placas frias para transportar eleitores do interior para a capital. O caso ficou conhecido como Escândalo Rabo-de-Palha, rótulo fornecido pelo próprio José Agripino, que ao final de uma reunião pediu:

- Não podemos deixar rabo-de-palha.

Caros Amigos reproduz aqui parte da conversa. Laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, diz que a voz é do governador.

José Agripino -Os pobres estão indecisos. É em cima desse povo que você tem que atuar. Com uma feirazinha, com um enxoval, com umas coisinhas.

Iberê Ferreira de Souza (secretário) - O povo mais pobre que não se compromete, troca o voto por qualquer coisa. Botar o milhp no bolso, porque sem milho não funciona.

Álvaro Alberto (financiador) - O meu jogo é aberto. Se é preciso comprar os títulos, vamos comprar. Te que gastar dinheiro, tem que chegar com o dinheiro.

O conceito de democracia de Agripino é peculiar, não é adequado a verbete de dicionário, serve apenas a ele e seus apaniguados:

- Vamos indicar ma área para vocês trabalharem e inclusive nas áreas modestas, de eleitores indecisos que são sensíveis a uma conversa e a uma negociação, que será feita por nós ou por eles. Democracia é isto!

O conceito de terrorista também:

- E aí eu quero fazer um lembrete: importante não é a quantidade de pessoal, é a qualidade das pessoas, porque, se a gente traz uma mocinha, como eu vi na eleição de 82, mocinhas inexperientes, elas ocupam uma função, não dão conta do recado e perdem fácil para o comunista, o terrorista, que vai se impor, intimidar e ganhar no grito.

Incômoda redemocratização

Com a redemocratização e a nomeação do peemedebista Aluízio Alves ministro da Administração do governo Sarney, os adversários de José Agripino é que passam a dar as cartas em Brasília. O palno do então governador, de "implodir" o PMDB, não se concretiza. Pelo contrário. ALuízio a autoconcessão da TV Cabugi (afiliada da Globo) - sua família também é dona de rádios e do jornal Tribuna do Norte. Garibaldi Filho é eleito prefeito de Natal. No ano seguinte, a chapa João, Lavô e Jajá (João Faustino para governador r Lavoisier Maia e José Agripino, senadores) leva as duas vagas do Senado,mas perde na "cabeça" para Geraldo Melo,a liado dos Alves. O filhote não cai, mas balança.

Nos últimos trinta anos, alguns atos de José Agripino povoam o folclore político da região. Um deles, quem conta é o colega Ailton Medeiros, blogueiro e apresentador de progrma de entrevistas de uma emissora de televisão de Natal.

- No primeiro governo de José Agripino, me mandaram cobrir a visita do governador aos flagelados do Seridó. Eu estava acompanhando o senador Dinarte Mariz, quando José Agripino começou a fumar numa piteira de ouro. Foi repreendido por Dinarte: "O que é isso? Isso é maneira de visistar os flagelados?" Daí, o governador, meio sem jeito, apagou o cigarro.

Outro detalhe é o gosto de José Agripino por carros e equipamentos de som e imagem. Em 2002 declarou que tem um luxuoso Mercedes SL-320 de 114.500 reais; a sala de cinema instalada em seu apartamento de Natal está avaliada em mais de 150.000 reais.

Lourismo: uma questão de bom gosto racial

Em 2006, o jornalista e escritor Orlando Rangel Rodrigues, o Caboré, lançou Rabo-de-Palha: o Jabá de Jajá. Caboré é um tipo atuante, opositor da ditadura militar e crítico feroz das oligarquias. Ganhou notoriedade no Seridó nos anos 60 e 70 ao denunciar, na Rádio Rural, crimes de pistolagem. Seu livro narar o Escândalo Rabo-de-Palha de maneira engraçadíssima e traz mais curiosidades sobre José Agripino. Uma delas é o "lourismo". Define o autor na página 89:

"... era uma fauna que definia os mortais de puro sangue do governo José Agripino. (...) criaram a República de Jacumã, praia do litoral norte potiguar. Belas mansões que abrigavam, em veraneios, somente pessoas estritamente do convívio palaciano: uma elite de políticos de grandes currais eleitorais e empresários bons de nota".

Segundo Caboré, o lourismo não aceita, por exemplo, Lula na preseidência da República. Peço para ele comentar estas declarações do agropecuarista José Bezerra de Araújo Júnior, suplente de José Agripino, em entrevista para a Tribuna do Norte:

"Collor foi o governo menos corrupto que o país já teve" e "Eu acho que o Lula é um populista analfabeto. Discrimino mesmo: é analfabeto!"

- Taí um exemplo do que faz o lourismo. Nunca quiseram ver Lula presidente. São contra metalúrgico, contra nero, contra pobre, contra analfabeto. Acham que não têm direito a nada. Convivo com muita gente do ourismo. Já ouvi vários afirmarem ser contra Barack Obama. Tem algum motivo dessa casta, dessa elite ser contra Barack Obama a não ser pelo fato de ele ser negro. Hein?

Com a corda toda

De volta ao governo em março de 1991 - após derrotar o primo e ex-aliado Lavoisier -, José Agripino deixa o cargo em abril de 1994 para concorrer mais uma vez ao Senado. Volta a Brasília sem que um escândalo de arrecadação de seu governo seja esclarecido. O Ganhe Já consistia numa loteria em que o cidadão trocava notas fiscais por cupons que lhe davam o diereito de concorrer a prêmios - geladeira, bicicleta, mochila. Transcrevo a manchete e o começo de uma reportagem do JN, Jornal de Natal, de 21 de novembro de 1994:

"A Falência do Ganhe Já e o Arrocho Fiscal. A campanha do Ganhe Já, denunciada sistematicamente por este jornal como uma farsa, que vendia uma falsa realidade do Rio Grande do Norte (tendo inclusive motivado a decisão do JN a não publicar quqlaquer anúncio da campanha), faliu sem jamais ter alcançado seu objetivo, aumentar a arrecadação do Estado. Foi apenas um sangradouro de dinheiro que financiou a Dumbo Publicidade e fornecedores e levou o Erário a esvaziar-se a ponto de o Estado não ter dinheiro em caixa sequer para o pagamento da folha do funcionalismo."

O semanário JN vendia 7.500 exemplares (nada mal para uma cidade do tamanho de Natal). A reportagem a seguir ilustra bem o que estava por atrás do Ganhe Já:

"O empobrecimento do Estado, que tem hoje uma legião de 1 milhão de flagelados (...), se deu na exata medida do enriquecimento de 'amigos do peito' do governador, com destaque para os proprietários da Dumbo Publicidade, responsável pela farsa do Ganhe Já, que manteve quase toda a imprensa amordaçada durante os quatro anos de governo pefelista."

A Dumbo Publicidade não tocava o dito programa de arrecadação com zelo, como mostra o JN de 28 de novembro de 1994:

"Como tudo que cercou o Ganhe Já antes de sua falência total, a participação da empresa Informe Prestação de Serviços Ltda., terceirizada pela Dumbo Publicidade para executar a campanha, também é um mistério. E dos mais nebulosos. Contratada sem licitação, depois que o então secretário de Fazenda Manoel Pereira anulou inexplicavelmente a concorrência que havia sido aberta justamente para se escolher a firma que iria trabalhar no Ganhe Já, a Informe viveu sempre nas sombras."

José Agripino nunca processou o JN pelas denúncias.

De bem com a vida

Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de nobre. É aqui, no condomínio Aurino Vila, que mora na cobertura com piscina o senador José Agripino. É um edifício de dezesseis andares, de mau gosto arquitetônico - de fachada branca empastilhada. Não é para qualquer um. É para o raro cidadão que tem 1 milhão e meio de reais no bolso sobrando. Grana, para José Agripino, não é problema. Menos ainda depois que o INCRA comprou, já no governo Lula, três imóveis dentro da fazenda São João, antes pertencente ao pai dele, Tarcísio, em Mossoró. O governo comprou os imóveis, com 3.985 hectares, por quase 4 milhões de reais. Nada mal para quem já declarava à Justiça Eleitoral, em 2002, quase 3 milhões de patrimônio.

Apuração

Estive em Natal na segunda metade de fevereiro passado. Durante uma semana consegui entrevistar apenas três pessoas (e todas sem se identificar) sobre o Rabo-de-Palha e o Ganhe Já. Ninguém quer tocar no assunto. Fácil explicar: a família de José Agripino, líder do DEM (ex-PFL) no Senado, controla cinco rádios e uma emissora de televisão, a TV Tropical (afiliada da Record); Iberê Ferreira de Souza, seu ex-secretário, é vice-governador e secretário de Recursos Hídricos, auxiliar justamente da governadora Wilma de Faria, ex-mulher de Lavoisier Maia e secretária de Promoção Social de José Agripino que, caso vencesse Garibladi Filho no pleito de 1985, se tornaria a maior beneficiária do Rabo-de-Palha.

Tem mais, muito mais: Álvaro Alberto, financiador de campanha envolvido no esquema, é um sujeito muito rico. Foi dono da falida Associação de Poupança e Empréstimo do Rio Grande do Norte (Apern), hoje preside a Companhia Hipotecária Brasileira (CHB), empresa de obtenção de crédito com atuação em todo o país. O próprio resultado da eleição de 1985 ajudou o caso a cair em esquecimento: Garibaldi Filho, hoje presidente do Senado, venceu o pleito, ajudado pela exposição doe scândalo pouco antes da eleição. Ou seja: ganhou a eleição, para que contestar o resultado? Outra ironia: Garibladi Filho e José Agripino hoje estão aliados, Costumam cumprir agenda, percorrendo juntos o Estado.

O Rabo-de-Palha é tabu em Natal, cidade onde nasci e cresci ouvindo em casa, na escola, na rua a história das "feirinhas do Centro de Convenção" de que falava Agripino. O mesmo acontece com o Ganhe Já. Como todo lugar em que as oligarquias dominam a política e contorlam os veículos de informação, ese tipo de assunto fica restrito à casa dos envolvidos. O que faz sentido: não existe lugar mais apropriado para lavar a roupa suja.

TAL PAI

Cinqüenta e cinco deputados federais (10,7 por cento da casa) detêm concessões de radiodifusão. O Rio Grande do Norte encabeça o rol de maiores detentores: metade da sua bancada.

O deputado potihuar Felipe Maia (DEM), 34 anos, filho de José Agripino e neto do velho Tarcísio, possui cotas nas rádios A Voz do Seridó e Rádio Curimatau de Nova Cruz. Chama atenção o valor das cotas: 32 reais. A declaração de bens do parlamentar em 2006 mostra que sua participação na Rádio Curimatau é de apenas 10 reais; na outra, investiu mais alto: 22 reais.

A maior parte de seus quase 4 milhões de reais declarados está numa de suas oito contas do Fundo de Investimentos Sudameris. Felipe tem apartamentos em bairro chique, empresa de revenda de motos, contas em fundos de investimentos. E ainda a Comav, que, mediante concessão pública, transporta o combustível que abastece aeronaves no aeroporto de Parnamirim (Grande Natal).

Felipe Maia tem participação, também, na emissora de televisão do pai, a TV Tropical (afiliada da Record), com 2.000 reais de cotas. O artigo 54 da Constituição diz que deputados e senadores não podem ter participação no tipo de empresa em que Felipe Maia atua: concessionárias da administração pública. E na Câmara dos Deputados ele é suplente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar...

Léo Arcoverde, com colaboração de Raquel Souza.

sábado, 22 de junho de 2013

Estranho!

Sou radicalmente contra qualquer tipo de violência. Agora, a imprensa petista fazer o maior bicho por conta da violência de alguns arruaceiros terem quebrado algumas vidraças e tocado fogo em dois ou três carros é de estranhar. Todos os dias milhares de pessoas são assassinadas, roubadas e sequestradas no Brasil, e ninguém ver um só gritinho desta mesma imprensa pedindo providências do governo! Agora para os arruaceiros sim! Estranho, não é?



Violência!

A violência maior não vem das manifestações / Juremir em 20 de junho de 2013

O vandalismo é sempre inaceitável. A destruição de contêineres e de vidraças, embora muito criticável, é uma violência bem menor do que a praticada com aparentes bons modos pelos privilegiados do Brasil. Os saques, como em São Paulo, são infames. Há, no entanto, outras formas infames de violência. Renan Calheiros novame...nte na presidência do Senado é uma bofetada na cara dos brasileiros honestos. José Sarney jamais ter sido alcançado pela justiça é um tapa no rosto de quem espera meses por atendimento médico público. Bilhões de reais para estádios de futebol enquanto faltam hospitais e escolas de tempo integral são socos na boca do estômago dos mais necessitados. Lula viajando pelo mundo patrocinado por empreiteiras é uma agressão descarada.
 Pagamentos retroativos de auxílio moradia e alimentação ao judiciário são outra bofetada no rosto incrédulo de todos nós. A alteração de nossas leis para contentar a Fifa tem o efeito de choques elétricos nos órgãos genitais dos nossos cidadãos. A confissão feita por políticos de que obras fundamentais só estão sendo realizadas por causa da copa do mundo é um pontapé em nossas canelas. Os aumentos injustificados das passagens de ônibus para garantir a taxa de lucro de empresas gananciosas foi um dos mais estrondosos atos de vandalismo praticados no Brasil pós-ditadura.
 A construção de estádios faraônicos em cidades sem futebol dói no corpo de cada brasileiro como um ato de tortura.
 São muitas as bofetadas na cara de cada brasileiro. É uma bofetada os mensaleiros petistas e seus aliados, condenados pelo STF, não estarem cumprindo suas penas e dois deles, João Paulo Cunha e José Genoíno, integrarem a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Mais uma bofetada é o Brasil enterrar R$ 28 bilhões num torneio de futebol chamado copa do mundo; bofetada diária e humilhante é o papel da mídia conservadora sempre ao lado do poder econômico e sempre pronta a criminalizar movimentos e manifestações sociais.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Novidade!


Um grupo de 29 pessoas de diversos partidos e de boa formação moral, no intuito de moralizar a política brasileira está se mobilizando para a próxima campanha de vereadores em Natal
A ideia é a seguinte: “Os componentes do grupo serão candidatos a vereador em Natal com o sincero propósito de acabar com a remuneração para cargos políticos, para isto, diferentemente dos que enganaram os eleitores na última eleição, cada um terá o compromisso, já com o nome homologado pelo partido, de escolher uma entidade social tipo Abrigo Jovino Barreto, órgão de assistência ao idoso, entidades de assistência ao menor abandonado, etc. E já com os dados bancários do respectivo órgão, fazer uma declaração em cartório autorizando desde já a CMN (Câmara dos Vereadores de Natal) repassar todo tipo de valor monetário, deixando claro que inclui salário, verba de gabinete, ou outro tipo remuneração ou transferência de valores que a ele couber, para a conta do referido órgão escolhido por ele em campanha”.
A intenção é acabar com o balcão de negócio que se tornou os cargos políticos no Brasil.
O grupo dos 29 trabalhará em harmonia, comprometendo-se juridicamente mostrar todos os valores por ele recebidos à sociedade natalense, antes e depois da eleição.
Oportunamente mostraremos a todos vocês soma exorbitante que cada político , do vereador ao senador recebe no Brasil.
Aviso que não pretendo ser candidato, apenas sou um dos idealizadores.
São 29 vagas, são 29 candidatos, caso eleitos, é a única maneira de acabar com a farra do dinheiro público sem esperar pela boa vontade dos mensaleiros.

quarta-feira, 19 de junho de 2013






terça-feira, 18 de junho de 2013




segunda-feira, 17 de junho de 2013







Pensando alto!

Que tal A Comissão Nacional da Verdade dar uma olhadela no assassinato do ex-prefeito Celso Daniel? Abrir uma exceção é claro!





sábado, 15 de junho de 2013

Pensando bem!


Alguém tem dúvida que a era do PT foi uma grande cachaça e que a ressaca está chegando agora? Quando era Lula na Presidência, a coisa era amenizada pelo grande poder de comunicação que ele possui. Enquanto ele, quase diariamente, ludibriava o povo escondendo toda inoperância do seu governo, a equipe de marketing fazia de lula um líder, o salvador da Pátria!

A verdade está chegando. A volta da inflação é uma realidade, mesmo com toda maquiagem que a equipe econômica apresenta nos noticiários o povo não se deixa mais enganar, o véu está caindo e a patota de mensaleiros está mostrando a verdadeira face.

Estamos fadados a ser uma imensa Venezuela, muitos Hugo Chaves enfronhados na equipe de Dilma Rousseff estão saqueando a Nação brasileira. A farra é grande. O gasto da máquina governamental está na estratosfera.  Pesados impostos são cobrados da sociedade que cambaleia nas incertezas de um país que está a deriva com leis frouxas e ultrapassadas facilitando cada vez mais o caos generalizado.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Veja essa:


Algumas esmolas oficializadas - bolsas - família fome zero, escola, butijão, filho de presidiário que recebe + de 900 reais e um salario mínimo é menos de 600 reais, garota que comprovar gravidez recebe um cheque de 2.500 reais... No interior a moda é... passa uma garota buchuda e a negrada começa a dizer... lá vai minha track... minha tv, minha geladeira, minha bis... minha passagem área,,, minas férias... é só esperar uns meisinhos á mais... e no futuro quem vai criar esses filhotes? alguém sabe dizer... VERGONHA, VERGONHA, VERGONHA,,, e no próximo ano, continua do mesmo jeito ou pior...

                                                         J GOMES

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A ESTRELA DESCE!



Compra de votos fora de época!

Viram aí? Foi só a popularidade da presidenta Dilma Rousseff cair, que a compra de votos fora de época pipocar. Dezenove bilhões de reais serão distribuídos como complemento da minha casa minha vida para compra de eletrodomésticos com a alegação de que o que eles possuem estão gastando muita energia elétrica! Nada contra. Que tal esta grana fosse para construir 19 hospitais para os pobres e miseráveis que não possuem plano de saúde? Como hospitais não dão voto, eles, os mensaleiros, preferem continuar com a bandalheira!

ENQUANTO ISTO A SEGURANÇA PÚBLICA UM FRACASSO!


domingo, 9 de junho de 2013

Em cima do muro!

A turma do DEM está indo para outros partidos, partidos sereias, metade governo, metade oposição. O DEM do RN está esvaziando. Como fica José Agripino? Está caladinho, caladinho! Cadê o vozeirão dele metendo o pau nos mensaleiros? Será que ele está em cima do muro?


UM RECANTO APRAZÍVEL!



quarta-feira, 5 de junho de 2013


segunda-feira, 3 de junho de 2013

PEGA LADRÃO!


Quando era menino em Nova Cruz, sempre ia à feira. A feira de Nova Cruz sempre foi muito bem movimentada, há quem ache a maior do Estado.
 Uma coisa que ficou na minha memória daquele comércio, foi por diversas vezes assistir cenas de roubo onde o próprio ladrão fazia um roubo e saia gritando “pega ladrão”! Com isto confundia o verdadeiro ladrão no meio dos feirantes.
Alguma semelhança com o PT é mera coincidência.