Existe uma praia no litoral norte do nosso Estado que, além de ser pródiga na produção de peixes, tem a propriedade de causar um bem-estar a quem quer desfrutar de suas maravilhas.
Falar em Muriú é sentir suas mornas águas acariciando-nos num belo e refrescante banho de mar; é passar o dia inteiro olhando seus barquinhos balançando sobre as ondas encrespadas por um vento amigo, que suaviza o calor do meio-dia.
Todas as horas são preciosas em Muriú, mas existe uma que faz meu deleite naquela imensidão de mar: é o cair da tarde. É quando o sol, depois de atingir seu ponto alto lá no céu, despenca no sentido oeste, afrouxando seus raios, como se estivesse a render-se à aproximação da noite. É neste momento em que sempre mergulho nas águas de Muriú, dou aquelas braçadas em câmera lenta, nadando até os barquinhos dos pescadores, adorando compartilhar com eles a chegada da pesca vinda do alto mar.
São vários os peixes trazidos: Galo do alto, Peixe-espada, Garoupa, Budião, Pescada, Cavala e muitos outros que são uma delícia até para o paladar mais exigente.
Fico, até o anoitecer, contemplando um cenário que me transporta ao meu mundo de criança, quando meu pai fazia o mesmo na praia de minha infância, a Barra do Cunhaú.
Quantas e quantas vezes fico ali, extasiado, diante daquele espetáculo pensando como tanta gente, naquele momento, está perdendo este presente dado pela natureza.
Falar em Muriú é sentir suas mornas águas acariciando-nos num belo e refrescante banho de mar; é passar o dia inteiro olhando seus barquinhos balançando sobre as ondas encrespadas por um vento amigo, que suaviza o calor do meio-dia.
Todas as horas são preciosas em Muriú, mas existe uma que faz meu deleite naquela imensidão de mar: é o cair da tarde. É quando o sol, depois de atingir seu ponto alto lá no céu, despenca no sentido oeste, afrouxando seus raios, como se estivesse a render-se à aproximação da noite. É neste momento em que sempre mergulho nas águas de Muriú, dou aquelas braçadas em câmera lenta, nadando até os barquinhos dos pescadores, adorando compartilhar com eles a chegada da pesca vinda do alto mar.
São vários os peixes trazidos: Galo do alto, Peixe-espada, Garoupa, Budião, Pescada, Cavala e muitos outros que são uma delícia até para o paladar mais exigente.
Fico, até o anoitecer, contemplando um cenário que me transporta ao meu mundo de criança, quando meu pai fazia o mesmo na praia de minha infância, a Barra do Cunhaú.
Quantas e quantas vezes fico ali, extasiado, diante daquele espetáculo pensando como tanta gente, naquele momento, está perdendo este presente dado pela natureza.
TADEU ARRUDA CÂMARA
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