Todo profissional que busca ascensão no mercado corporativo já ouviu falar de marketing pessoal. A procura por fórmulas mágicas tornou-se um grande atrativo. Embora se pregue que somos um produto, precisamos lembrar que somos humanos e temos sentimentos, comportamentos, crenças, valores, cultura. Tudo isso influencia diretamente na decisão de fazer ou não marketing pessoal.
Com tantas “fórmulas”, é muito fácil hoje reconhecer um “marqueteiro”, denominação dada àqueles que querem criar uma imagem que, na verdade, não corresponde ao conteúdo. Ao pensar em marketing pessoal devemos lembrar que nossa cultura valoriza a humildade e que ela aparece como principal inimigo daqueles que de uma forma não trabalhada procuram se sobressair.
É essencial saber praticar o marketing pessoal. Mas o que impede alguém de falar sobre seus sucessos comprovados e mostrar os seus talentos? Por que escondemos muitas vezes o nosso cargo ou ainda a promoção? Posso arriscar várias respostas, entre elas: não querer ser arrogante, temer que as coisas dêem errado ou até mesmo por não se sentir merecedor de tal cargo ou promoção.
Então, com tantas características, insisto em afirmar que somos bem diferentes de um produto de prateleira, afinal, ninguém vai achar um produto “prepotente”. Aprender a fazer marketing de uma forma elegante e usar uma mensagem subliminar é fundamental. O objetivo é parecer e ser competente e não arrogante.
Um bom começo é o desenvolvimento pessoal. Na verdade, marketing pessoal exige evidência. Agora, antes de pensar em aparecer, pergunte-se se você tem algo para mostrar.
Omarketing pessoal, sem dúvida, abre portas, mas é o desempenho profissional que vai garanti-lo nessa oportunidade. Por isso, é necessário criar uma imagem baseada em fatos e de fácil comprovação.
Seguem algumas dicas importantes:
1- Conheça seus limites e limitações;
2- Participe de eventos que sejam vitrine para suas competências;
3- Relacione-se de forma verdadeira com as pessoas e não somente quando necessitar de um favor;
4- Conheça o mercado em que quer atuar, para verificar se está compatível com o que você tem a oferecer;
5- Aceite-se como merecedor de suas conquistas pois, só assim, vai valorizá-las e, conseqüentemente, as pessoas ao seu redor também.
Rosana Buena
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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