sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vale a pena saber - Transcrito do Jornal de Hoje

11/07/2008
Joanilson considera-se diferencial na política
Candidato a prefeito de Natal pelo PSDC se diz seguidor do ideário do ex-presidente da República Tancredo Neves
Advogado, professor e promotor de Justiça aposentado, o candidato a prefeito de Natal, Joanilson de Paula Rêgo, diz se guiar na política pelo ideário do ex-presidente eleito Tancredo Neves que afirmava: "Enquanto houver neste país um só homem sem trabalho, sem pão, sem teto e sem letras toda prosperidade será falsa". Seguindo essa linha, Joanilson pautou seu programa de governo, dentre outros pontos, na valorização dos profissionais da Saúde e da Educação para garantir bons serviços à população.O candidato apareceu na quarta colocação na pesquisa Start/JH 1ª EDIÇÃO, realizada entre os dias 3 e 5 deste mês. Joanilson de Paula Rêgo aparece com 2% das intenções de votos, atrás de Micarla de Sousa (PV), Fátima Bezerra (PT) e Miguel Mossoró (PTC). No quesito rejeição, ele é o sétimo colocado (o oitavo candidato, Pedro Quithé não foi incluído na pesquisa), 2,4% dos entrevistados disseram que não votariam nele. Nascido no município de Florânia, Joanilson é filho de professora e do ex-prefeito e ex-presidente da Câmara daquele município, João Rêgo. Ele e os três irmãos mudaram-se para Natal a fim de seguir com os estudos. "Meus pais eram do interior, mas valorizavam a educação", observa. A faculdade de Direito foi cursada em Alagoas porque no RN ainda não havia o curso. Nessa época de estudante, diz ele, já despertava o interesse pela política tanto que foi um dos oradores quando Djalma Maranhão fundou o PTN. Advogado, passou a ser promotor de Justiça e professor voluntário da Campanha Nacional de Educação Voluntária e de cursinho pré-vestibular.Joanilson conta que se interessou pela Administração Pública quando cursou o mestrado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, em 1969. A paixão foi tanta que ajudou a implantar o curso de Administração na UFRN e a Secretaria de Administração no governo Cortez Pereira, onde permaneceu por quatro anos. No intervalo de oito anos, seu nome foi incluído duas vezes na lista tríplice para desembargador do Tribunal de Justiça, escolhido, não aceitou para se dedicar ao ensino.Ao se aposentar, Joanilson se filiou ao PDT, disputou uma vaga de deputado estadual quando foi o candidato mais votado do partido em Natal, mas isso não foi suficiente para elegê-lo. "Me desfiliei do partido 20 anos depois porque no RN o PDT era atrelado aos grupos dominantes da política", observa. Foi eleito presidente da OAB/RN, mas deixou o cargo para disputar o Senado, em 2006, pelo PSDC, partido que presidente atualmente do estado. "Tive uma votação surpreendentemente boa, com quase 10 mil votos", diz. "Defendi meus ideais com altivez diante dos grupos dominantes, não os insultei, mas me diferenciei deles, por isso me considero a diferença na política do RN. Não digo que faço oposição sistemática porque aprendi que se deve fazer uma oposição pontual", considera.

Repórter: Zhamara Mettuza

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