É incrível como a sociedade se deixa levar pela mídia, principalmente quando se trata de propaganda política. Basta um colorido aqui, outro acolá, um desenhozinho de uma ponte, ou mesmo um hospital atendendo os humildes, como se fosse um hotel cinco estrelas, que Maria vai com as outras aumente os índices das pesquisas eleitorais. Observando atentamente alguns programas, as promessas são tão absurdas, parecendo até, que vivemos noutro planeta, num paraíso. Basta o candidato ganhar, que tudo isso some da maldita telinha e a realidade volta inclemente. É a ressaca eleitoral. Ela vem aí, logo depois do dia 03 de outubro, dolorosa, parecendo até com a da cachaça.
Muitas propagandas se assemelham as do cigarro: uma mulher gostosa, geralmente com exuberantes pernas, num iate navegando em linda praia, acendendo um cigarro nos lábios carnudos, que nos leva a um orgasmo imaginário; um carrão dirigido por um rapaz forte levando à boca um cigarro em plena avenida sem congestionamento, na maior tranqüilidade; um cowboy montando um lindo cavalo, mostrando força e masculinidade. Até que um dia, além de deixar uma podridão em nossas bocas, o câncer aparece. Aí eu pergunto cadê o Iate? Cadê a mulher gostosa? Cadê o carrão? Tudo foi resumido em um enfisema pulmonar, num câncer, e os marqueteiros e a indústrias do cigarro cada dia mais ricos.
Com a política não é diferente. Pergunto, Duda Mendonça está pobre? João Santana está pobre? Os políticos estão pobres?
E o povo a exemplo da propaganda enganosa do cigarro, também tem seu câncer social. Cada dia fica mais pobre e como consolação recebe uma esmola chamada bolsa família: “Uma maneira que eles (os eleitos) silenciarem as massas”.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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