O Brasil é um país engraçado “né”? Politicamente ele já nasceu como motivo de chacota. Foi roubado dos índios, trocado por bugigangas, e governado por ninguém!O Brasil foi um acidente! Um refúgio do nada... Falo isso politicamente, pois meu senso de patriotismo só manifesto à nação – “os cidadãos de bem” – para o Estado, meu patriotismo é o mesmo patriotismo que uma vaca tem por um galinheiro. Mas é... Um político como pessoa comum, como amigo, como pai, como filho, sua maioria, são “cidadãos de bem”...O problema é engravatá-los!Digo que o Brasil foi um acidente porque já vieram governá-lo sem plano político. Já nasceu no paradoxo... A verdade é que vieram roubar o Brasil,como não conseguiram carregá-lo, deixaram os ladrões!O Brasil ainda não aprendeu o que é política... Não existem políticos, não existem eleitores! O que existe é uma máquina com parafusos frouxos... O Brasil é um país que vai sendo empurrado com a barriga por um monte de barrigudos babões!O Brasil–Estado, vive; o Brasil–nação, resiste! É como se fosse um parque de diversões: quem não brinca não enxerga a adrenalina que é governar... Bem assim, o cara é um Zé ninguém, Zé ruela, Zé Mané... Sou Mané, somos Manés, somos a nação dos Manés: fomos colonizados por Portugal... Queria tanto que meu nome fosse Joaquin!Ah... Mas voltando, o cara é um zero à esquerda, não era visto nem numa esquina rosa- choque, aí não sei como, com a ajuda de quem ele consegue um cargo eletivo.acho que com a ajuda do além, porque prá sociedade civil tanto faz votar em “Tomé” como em “bebé”... A sociedade diz: “ah, todos roubam mesmo, e ai de mim quando chegar lá!” Então quem mais preces fizer a deus, Alá, orixás, ganhará a campanha. E preces no Brasil fazem-se, não com rezas, mas com beija-flores, tartarugas , garças, araras, onças e peixes; não a Alá, deus, orixás, mas a Tomé, a Bebé, a Mané!Daí que é uma bosta, o cara vive se fodendo, aí quando tem a oportunidade de fazer a nação gozar, acaba fodendo ela mais ainda! Não sei se por trauma de ter sempre se sentido um merda, ou se por desejo sexual que seus machos ou fêmeas nunca deram! Só não me digam pelo amor de deus que é culpa do poder ou da política... Não, não... É culpa da mesquinharia, canalhice, covardia, que rodeia o ser humano... Por que lembrem-se, não foi a política nem o poder que inventaram o ser humano, mas o homem que inventou o poder, a política como forma de se reger...... Não é o poder nem a política que precisam do homem não! É o homem que deles precisa! Então porque dizer: o poder muda o homem... “Quer conhecer o ser humano, invista-o de poder”. Desculpe Rousseau, mas pecastes!Eu digo: quer conhecer o poder, não sejas HOMEM!O mesmo homem que inventou o roubo, inventou o presente; o mesmo homem que inventou poder, inventou a mão e contra-mão; o mesmo homem que inventou a política inventou a canalhice... Então se o homem rouba, precisa ser um canalha para que lhe enxerguem, vive andando na contra-mão, é tudo uma questão de escolha!E em política a marginalização não serve para se fazer um canalha... o homem canalha quem faz a política marginalizar a sociedade!O ser humano nasce chorando como uma vítima da vida, mas foi condenado a viver como canalha, como um assassino... Parece que no Brasil é assim: ganha quem mata mais!Portanto incrédulo, se tu és um desses canalhas por opção não culpe aquilo que tu próprio inventaste! Tudo em política redunda no homem. Se você culpa o poder e a política, é a si mesmo que condenas... se tu condenas o bem e a paz, é a ti quem libertas!
Emmanuel clélio
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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