Quer dizer que o entibiamento administrativo do governo do Estado do Rio de Janeiro foi apenas falta de interesse das autoridades. Foi só pensar na copa de 2014, que as autoridades pensando na vergonha de mostrar ao mundo nossa podridão social foram logo entrando nas ruas e becos das favelas, até agora impenetráveis e blindadas por outro poder: o do tráfico das drogas. Quantas vidas ceifadas e nada de providências, dando até para desconfiar que forças misteriosas do próprio governo viviam num conluio que até agora dava para tolerar, mas diante da aproximação da copa, o véu da vergonha caiu e a mão que protegia está sendo obrigada a castigar.
O que mais irritou as autoridades não foi o tráfico das drogas, isto já vem há muito tempo e elas escondem debaixo do tapete. O que irritou mesmo foi a ousadia dos traficantes autorizarem os incêndios dos automóveis nas vias publicas, criando uma visibilidade negativa aos olhos do mundo. O clarão dos carros em chamas começou a arder nas consciências, não deixando ir para debaixo do tapete. Já pensou um acontecimento desses em 2014, em plena copa do mundo? É aquela história do sujeito ter doenças graves, mas silenciosas, como: pressão alta, diabetes. Como não dói, ele nem liga, mas uma inofensiva dor de dente... o grito é grande.
A mídia é grande sobre o assunto. As emissoras de televisão mostram alguns ‘peixes miúdos’ sendo presos, apresentados como troféus. Temos a impressão até de estarmos no Iraque. Cheguei a ouvir de um Coronel: “Ganhamos a luta! Conquistamos o complexo do Alemão!”. Tudo na maior pose. Ora Coronel (com meu maior respeito), para ganhar esta briga é preciso ir ao núcleo causador deste flagelo chamado tráfico de drogas. E ele não está nos morros, e sim, nos grandes exportadores internacionais onde seu poder de força é muito pífio para alcançá-lo. Aí só se encontram, segundo a canção chão de estrelas, “Roupas comuns dependuradas/Na corda qual bandeiras agitadas/Parecendo um estranho festival”. Bandidos, o senhor encontrou. Bandido tem em todo segmento, na igreja, na política, até dentro do seu quartel, é mentira? Agora dizer que o epicentro do problema está nos barracões dos morros, é uma ofensa a inteligência dos brasileiros. Também vi uma repórter chegar ao alto do morro, e no maior entusiasmo, mostrar uma casa com piscina e televisão, apresentando algum luxo, produto certamente oriundo do tráfico das drogas. Dinheiro molhado das lágrimas de pais de família que perderam seus filhos para o cruel mundo das drogas. Fiquei imaginando como seria bom, também, que ela mostrasse as mansões dos “ mensaleiros” que desviaram o dinheiro público que serviria para combater o amaldiçoado mundo das drogas.
O que mais irritou as autoridades não foi o tráfico das drogas, isto já vem há muito tempo e elas escondem debaixo do tapete. O que irritou mesmo foi a ousadia dos traficantes autorizarem os incêndios dos automóveis nas vias publicas, criando uma visibilidade negativa aos olhos do mundo. O clarão dos carros em chamas começou a arder nas consciências, não deixando ir para debaixo do tapete. Já pensou um acontecimento desses em 2014, em plena copa do mundo? É aquela história do sujeito ter doenças graves, mas silenciosas, como: pressão alta, diabetes. Como não dói, ele nem liga, mas uma inofensiva dor de dente... o grito é grande.
A mídia é grande sobre o assunto. As emissoras de televisão mostram alguns ‘peixes miúdos’ sendo presos, apresentados como troféus. Temos a impressão até de estarmos no Iraque. Cheguei a ouvir de um Coronel: “Ganhamos a luta! Conquistamos o complexo do Alemão!”. Tudo na maior pose. Ora Coronel (com meu maior respeito), para ganhar esta briga é preciso ir ao núcleo causador deste flagelo chamado tráfico de drogas. E ele não está nos morros, e sim, nos grandes exportadores internacionais onde seu poder de força é muito pífio para alcançá-lo. Aí só se encontram, segundo a canção chão de estrelas, “Roupas comuns dependuradas/Na corda qual bandeiras agitadas/Parecendo um estranho festival”. Bandidos, o senhor encontrou. Bandido tem em todo segmento, na igreja, na política, até dentro do seu quartel, é mentira? Agora dizer que o epicentro do problema está nos barracões dos morros, é uma ofensa a inteligência dos brasileiros. Também vi uma repórter chegar ao alto do morro, e no maior entusiasmo, mostrar uma casa com piscina e televisão, apresentando algum luxo, produto certamente oriundo do tráfico das drogas. Dinheiro molhado das lágrimas de pais de família que perderam seus filhos para o cruel mundo das drogas. Fiquei imaginando como seria bom, também, que ela mostrasse as mansões dos “ mensaleiros” que desviaram o dinheiro público que serviria para combater o amaldiçoado mundo das drogas.
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