quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A estrela desce...

Meu Deus do céu, como é que as pessoas mudam?
Fico pensando como a ganância do poder, das conveniências e interesses em comum, fazem as pessoas engolirem o que disseram num passado não muito distante.
Podemos lembrar como os militantes do PT, "Partido dos Trabalhadores", se esgoelavam dizendo que o programa bolsa escola, criado no governo de Fernando Henrique, pela primeira dama de então, Ruth Cardoso de Melo, uma socióloga de renome, era de caráter político, que servia de moeda de troca de votos.
Hoje, o que vemos: trocaram de nome para bolsa família, o que antes tinha regras e condições para ser posto em prática, agora é no oba oba. Os programas de propaganda política defendendo os candidatos coligados com o PT, lógico, só falam no bolsa família, como se dissessem: votem nos candidatos do PT, foi o governo do PT que criou o bolsa família, se votarem nos outros, os outros tirarão este grande benefício, que é o programa do bolsa família. Que vergonha, que jogo sujo.
Quando era bolsa escola, o programa exigia, pelo menos, a presença dos filhos nas escolas, hoje, só o voto. Não vejo ninguém protestar. O pessoal de marketing dos concorrentes não se arrisca em dar palpite, é uma zona perigosa, mexe com o estômago do eleitor, ele não irá entender agora, só depois que quebrar a cara e enxergar que o programa bolsa família, que é o bolsa escola antigo, só que desfigurado, está sendo usurpado como moeda eleitoreira. É uma pena.
Tadeu Arruda Câmara

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