Um dia num passado já distante, fui trabalhar (cargo
comissionado) com Robinson Faria na Assembleia Legislativa do RN. De início foi
uma maravilha, dava assistência a seus meios de comunicação, fazia de tudo para
corresponder à confiança que o mesmo havia dado a mim. Meus finais de semana
eram dedicados inteiramente aos programas radifônicos que o parlamentar fazia
nas regiões de sua atuação política.
Tudo ia bem até quando seus assessores mais próximos
começaram ter ciúmes da minha atuação. Vieram as fofocas e mentiras dos
incompetentes aduladores mais próximos a ele. Vi que não dava mais para continuar,
pedi, então, minha demissão, coisa que ele não aceitou. O tempo foi passando e
quando eu menos esperava ele demitiu-me sem nem dar um aviso, soube através das
devoluções dos cheques emitidos por falta de fundos, pois o salário não
apareceu. Fiquei muito triste com a pequenez do gesto, entretanto não guardei mágoas,
haja vista que ele num momento de dificuldade em minha vida, acreditou em mim.
Hoje vejo aqueles bajuladores que eram da linha de frente de
Robinson na Assembleia, falando mal dele, soltando piadas pesadas só porque não
estão mais mamando nos altos salários dados por Robinson. E eu eternamente agradecido
pelo gesto que ele fez numa ocasião de desespero que passei no ano de 2002. E
eu eternamente agradecido, não pelo o que ele possa ainda fazer, mas pelo o que
ele fez.
Esta é a diferença de quem tem honra e dos canalhas
aduladores, dos puxa sacos que não são amigos das pessoas e sim do cargo que
elas ocupam.
Obrigado, Robinson Faria pela aquela temporada serviu muito
em minha vida.
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