segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eleições 2008

A prática de colar imagem de candidatos a políticos em ascensão nem sempre dar resultados. O candidato deve ser ele mesmo. Deve se olhar como ele é, não se imaginando uma outra pessoa. O caso mais recente, que eu chamo de efeito durepox, foi uma estratégia infeliz de colar a imagem da candidata do PT, Fátima Bezerra a do Presidente Lula, tentando passar o índice de quase 70% de aprovação do seu governo para o terreno municipal. Foi querer subestimar a inteligência do eleitor natalense. Lula, acredito, pode até estar bem nas pesquisas, mas o PT não. Foram muitos desgastes. Escândalos e escândalos sem as devidas apurações. Os meninos do PT foram com muita sede ao pote, dizendo como desculpas que os governos anteriores também faziam isto e aquilo.
Nada tenho contra a candidata Fátima Bezerra, acho inclusive que ela tem seus valores, mas os valores dela são intransferíveis.
O povo gosta de histórias de Trancoso, mas se a história não for bem contada, vem a irritação.
É verdade que o Presidente Lula navega em mar calmo, não existindo tempestade. Ele não é candidato a nada.
O poder da comunicação é tudo numa eleição. Vale até boatos, o disse me disse, até mesmo o sonho da ponte Natal a Fernando de Noronha, mas se a linguagem não for uma só, adeus. Vejam o exemplo bíblico da torre de babel. Não foi a falta de comunicação que a fez ruir? Porisso eu digo: não faça de sua campanha uma torre de babel dos tempos modernos.

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