Informações colhidas por servidores sobre supostas irregularidades na locação de helicópteros pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) estão sendo encaminhadas pela Associação dos Servidores do Ibama (Asibama) aos órgãos de controle interno e externo. A farra dos helicópteros inclui sobrevôo sobre o estádio Mineirão, em Belo Horizonte, com amigas de pilotos em dia de clássico, transporte de servidores e diretor em trechos cobertos por vôo de carreira e a “criação de demandas” nas rotas de translado para a manutenção das aeronaves.O passeio sobre o Mineirão, durante o clássico Cruzeiro e Atlético no ano passado, foi registrado em fotografias. O aparelho PT-HZG teria decolado do aeroporto da Pampulha com as mulheres exclusivamente para sobrevoar Belo Horizonte, passando pelo estádio. Há fotos do aparelho no chão, com duas moças a bordo e panorâmicas. Os servidores recolheram também um filme que mostra uma passageira convidada num alegre passeio de helicóptero em local não identificado.Em fevereiro deste ano, o helicóptero PT-YEL teria parado uma missão do Ibama em Sinop (MT) para levar servidores do órgão aCuiabá, apenas para participar de uma reunião na Superintendência da Polícia Federal. O custo do translado, de 5,3 horas (ida e volta), ficou em R$ 23,8 mil. A empresa Trip faz o mesmo trecho diariamente ao preço máximo de R$ 528. No mês seguinte, o diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel, teria “parado” uma missão, segundo consta na denúncia dos servidores, e determinado que o helicóptero PT-YEL se deslocasse de Sinop para Cuiabá “apenas para buscá-lo”. O vôo durou R$ 5,8 horas e custou R$ 26,1 mil. O diário de bordo é claro: “Vôo para pegar Sr. Flávio Montiel em Cuibá”.
Parece que a corrução é geral
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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