quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


MEDITE

PEDIDO DE UMA CRIANÇA A SEUS PAIS

Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais segura.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço. Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo, o que é errado.

Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências de meus erros. Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.

Não levem muito à sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer.

Não sejam irritantes ao me corrigirem.
Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontada.

Não ponham à prova a minha honestidade.
Sou facilmente levada a dizer mentiras.

Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastaria d'Ele.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar as respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocada quando descobrir um erro de vocês.

Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se que eu tenho o meu próprio modo de ser.

Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesma. Não queiram ensinar tudo pra mim.

Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo à vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo.
Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.

Fenix Faustine

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Luar em Ponta Negra!

Hoje estou olhando uma noite diferente. Aqui de Ponta Negra o espetáculo lunar faísca meus pensamentos de lembranças felizes, de amores que nocautearam este pobre e combalido coração de guerra. Não é que a noite esteja diferente, são meus pensamentos mudando o azimute de minha existência. Sou obrigado a acreditar que viver é um eterno aprendizado. Uma lição de que a prova final não existe. O criador de tudo isto soube fazer a coisa certa. Fico aqui, do meu cantinho, medindo forças com aquilo que aprendi e do que tenho de aprender, olhando o clarão desta lua tão bonita, como diz a canção; que a todos encanta e não é de ninguém. Nem mesmo do americano que chegou até lá fincando bandeiras.
Noto que as estrelas estão sem o brilho de costume, mas percebo que é por conta da luz da lua, a luz mais forte abafa as mais fracas.
Durante a noite a gente relaxa mais. Parece que nosso espírito, longe da barulheira do dia, fica mais solto, navega mais sem o calor que aprisiona a matéria. É a hora que os românticos procuram a suavidade do clima ameno. E eu aqui sentindo tudo isto, viajando no tempo. Ainda menino, quando papai levou-me pela primeira vez para ver o morro do careca escutei dele: quando estava servindo ao exército fazia educação física aqui subindo este morro.
Guardei na memória o lindo visual desta praia, que sendo bonita com o '"sol escaldante" do dia, é muito mais linda na suavidade da noite. Jurei um dia morar nesta praia. E nesta noite, em meio a um turbilhão de pensamentos, verifico que cumpri o juramento. É aqui o meu refúgio. É aqui, dentro de meu quarto aconchegante, que leio os poetas sôfregos de amor. Que escuto as sonoras músicas que alegram e dão força ao espírito.

Frase.

“Prefiro cheiro de cavalo do que cheiro de povo.”
Só hoje entendi o significado desta frase. Vejo que Figueredo tinha razão. Um povo aplaudindo a corrupção, aplaudindo a própria desgraça. Os aposentados, famintos, idolatrando os "mensaleiros". O diabo é quem quer cheirar!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

 

Viva o PAC!


Já pensou?


Advinha que é esta senhora que está cochichando com Collor? Não é montagem não!

Veja essa:

Se você tiver uma fazenda e, na hora da colheita, tiver que optar entre um administrador petista e uma nuvem de gafanhoto, fique com os gafanhotos.
Paulo Maluf

É MUITO CINISMO!


RN SANGRENTO! VEJA COMO É FÁCIL MATAR COM ESTA JUSTIÇA INJUSTA DO BRASIL:


O homicídio ocorrido no início da madrugada do dia 11/02/2013 no Carnaval em Martins, onde foi vítima o universitário Ronaldo Oliveira da Silva e acusado Domingos Cosmo da Silva, foi captado por uma das câmeras de segurança de um comércio nas proximidades onde ocorreu o delito. A câmera captou o momento exato em que o acusado se arma para brigar com Samuel, amigo da vítima, e nesse momento a vítima aparece, dá um golpe conhecido por voadora, erra, e ao cair no chão é esfaqueado. O acusado em seguida corre atrás de Samuel, não consegue alcançá-lo, retorna e segundo o próprio acusado em depoimento, dá outra facada na vítima.(É Sertão)

domingo, 24 de fevereiro de 2013


DURMA COM ESSA:


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aprender a lidar com pessoas falsas.


Lidar com pessoas falsas requer exercício de tolerância, devemos começar seguindo a linha de pensamento de que não temos controlo sobre os outros. O outro é uma pessoa individualizada, não conseguiremos, nem devemos fazê-lo agir como gostaríamos ou como vivemos.

O dicionário informa, que falso quer dizer: mentiroso, enganador, hipócrita, fingido, dissimulado.

Quem nunca conheceu alguém com uma ou mais dessas características é um sortudo, não vamos ficar esperando encontrar um lugar para trabalhar e viver que não tenha um só falso sequer, não dá para viver numa redoma de vidro, isso seria um absurdo. Afinal, quem deveria ficar isolado, o verdadeiro ou o falso? Nem um, nem outro.

Pare para pensar o seguinte: O que te levou a perceber que o outro é uma pessoa falsa? Ele ou ela, traiu a tua confiança? O que na maioria das vezes acontece, é uma tremenda deceção, às vezes queremos acreditar que aquela pessoa é confiável e que jamais mentiria ou nos enganaria, essa pessoa passa a fazer parte das nossas vidas e a saber de nós, quando ela derruba a imagem do perfil que fazíamos em nossa mente, juntamente com isso vem a decepção, raiva ou sentimo-nos uns tolos. Se nos sentirmos assim é porque motivávamos a ilusão delicada de que se não fingirmos ou não dissimulamos ninguém, o outro também não nos fará o mesmo.


Identificar uma pessoa dissimulada, requer percepção apurada, mas não é o único jeito, ao conhecer uma pessoa, não vá logo falando tudo de si, mesmo que essa pessoa lhe conte até o que possa parecer assunto íntimo, para o dissimulado, esse é o caminho para nos conduzir a falar mais sobre nós. Observe se à medida a que vão se conhecendo, se essa outra pessoa quando fala constantemente, no mesmo assunto, confirma ou conta aquela história que já havia narrado, com algumas mudanças. Ter atenção se a pessoa tem demasiado interesse em esmiuçar a sua vida, em saber além do que deveria. Para quê saber tanto?

As pessoas falsas tem o costume de bajular, usam esse procedimento para tentar fixar que são confiáveis, não confunda com os elogios coerentes, esses são bem-vindos.

Se for uma amizade particular, você pode se afastar da pessoa mas sendo colega de trabalho tem que aprender a conviver com a pessoa em questão.
O melhor a fazer ao identificar uma pessoa falsa, é manter uma postura formal, procurando sustentar o nível de educação elevado, formando um tipo de bloqueio mental para que a pessoa sinta dificuldade em esmiuçar a sua vida, com o tempo ela tende a se afastar por si mesma.

Sílvia Batista

Isto é Brasil:


O Brasil não tem jeito mesmo, a campanha para a reeleição da presidenta Dilma já começou. Tudo indica que a patota quebrou nossa Petrobrás, aquela “estória” do pré-sal nada mais era que eleitoreira, incutiram na cabeça da boiada um sentimento de patriotismo imitando a do ditador Getúlio Vargas de o petróleo é nosso, e deu certo.

 Agora vem o aumento do “Bolsa Família”, aquele programa criado no governo de FHC que tinha o nome de Bolsa Escola, onde nossa presidenta está acionando a mídia como salvadora da pátria, uma mamãe Noel boazinha distribuindo dinheiro de quem trabalha, tornando-se imbatível no próximo pleito.

Erradicar pobreza não é dar esmola não. Erradicar pobreza é ensinar o povo trabalhar, dar condição de vida para o povo, como escola, saúde e segurança. O que o governo do PT vem fazendo é uma vergonha que entristece as cabeças pensantes deste país.

Colocar Renan Calheiro e Henrique Alves no topo do Senado e Congresso respectivamente faz parte do fisiologismo político que o PT tanto condenava antes de assumir o poder. A intenção é reeleger a presidenta, custe o que custar. Ainda tem muito “mensalão” pela frente.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Vergonha!


Cada país tem o modelo de Justiça que merece. Uma Justiça que se deixa agredir ou se deixa ameaçar por uma guilda, ou membro de uma determinada guilda, já se sabe qual é o fim que lhe é reservado. Eu lamento...”
Escutar isto do ministro presidente do STJ Joaquim Barbosa, deixa-nos sem acreditar na própria justiça. Uma vergonha! Não estou nem mais preocupado comigo, mas com o futuro dos meus netos. Deixar para eles uma súcia travestida de autoridades jurídicas, sob o manto protetor da toga, prender uma senhora que roubou uma lata de sardinhas para alimentar uma criança faminta de um supermercado e deixar soltos os “mensalaeiros” que hoje dominam a nação brasileira.

domingo, 17 de fevereiro de 2013



“Perca tempo na escolha de um amigo, mas perca ainda mais quando tiver de o trocar.” Benjamin Franklin

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

APRENDA!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O caos!


Toda administração da governadora Rosalba Ciarlini é um desastre, agora, a segurança pública é o pior de todos. Sabemos que muita coisa foi herdada do governo anterior, mas no momento o caos é total. A polícia até que tentar trabalhar, mesmo com os parcos recursos, prendendo bandidos e desordeiros, principalmente no interior do Estado, mas os pedidos políticos sobrepujam os conceitos da ética, mandando soltar os facínoras em troca de votos.

Humor

O sujeito está no maior porre na porta de um boteco e, de repente, aparece uma procissão.
Centenas de pessoas reunidas, carregando uma santa num andor toda decorada em verde e rosa.

O cachaceiro berra:
- Olha a Mangueira aí, geeeente!!!

Enfezado, o padre se vira pro bêbado e esbraveja:
- Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!

Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.
E o bêbum:
- Eu avisei… Mas, o padre é estressadinho!!!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Deu no Globo.

BRASÍLIA Os supersalários de uma parcela dos servidores públicos brasileiros ganharam destaque na edição de segunda-feira do jornal americano “The New York Times”. Sob o título “Brasil, onde um juiz ganhou US$ 361,5 mil num mês, revolta-se com os salários”, a reportagem diz que os altos vencimentos de alguns servidores brasileiros deixam o funcionalismo nos Estados Unidos e na Europa em situação humilhante — ainda mais depois da crise financeira que reduziu contracheques e eliminou postos de trabalho em países desenvolvidos.
A reportagem menciona casos no Judiciário, no Executivo e no Legislativo em nível federal, estadual e municipal, mas sem citar nomes. No caso do juiz cuja remuneração dá título ao texto, trata-se de um magistrado de São Paulo que teria recebido o equivalente a R$ 712 mil num mês — o texto não esclarece o motivo de tamanha quantia.
A título de comparação, a reportagem informa que os salários mais altos de juízes no estado de Nova York giram em torno de US$ 198.600 por ano (cerca de R$ 391 mil, ou R$ 33 mil mensais).
O jornal americano chama atenção para as disparidades salariais entre diferentes carreiras públicas no Brasil, destacando que professores e policiais têm baixa remuneração. “Enquanto os vencimentos de milhares de servidores públicos ultrapassam o teto constitucional, muitos outros lutam para sobreviver. Em todo o país, professores e policiais geralmente ganham pouco mais de US$ 1.000 (R$ 1.970) por mês e, algumas vezes, menos, exacerbando as preocupações com segurança e o titubeante sistema de ensino”, diz o texto.

Até o papa renunciou e Rosalba não quer renunciar! Vai resistir igual ao que fez Micarla.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

DESCASO.

POSTO POLICIAL EM MURIÚ FECHADO EM PLENO CARNAVAL!

Medo da polícia.


Vou confessar uma coisa: pelo o que vi hoje em Muriú, fiquei com muito mais medo da nossa policia do que de muitos bandidos que andam por aí!

O desgoverno de Rosalba Ciarlini.


A praia de Muriú está totalmente despoliciada. O posto policial está fechado. Neste carnaval estamos à mercê da bandidagem. Aqui perto de minha casa um desequilibrado com um paredão de som no último volume, estrondando a rua toda, obrigou-me chamar uma viatura, depois de ligar para o 190, Só que polícia alguma foi enviada, então saí a procurar nas ruas de Muriú, encontrando uma viatura, fiz a queixa, e os policiais chegaram até onde o estridente som fazia a algazarra. O cabo foi até os facínoras e saiu caladinho. Perguntei ao cabo o que foi que houve, ele respondeu-me: não estou ouvindo som nenhum!

 Nojo de nossa polícia. Nojo deste governo desmoralizado e mentiroso. Nossa governadora é uma Micarla gigante. Vai destruir o Rio Grande do Norte, só pensa em politicagem, esquecendo os sérios problemas de nossa segurança. Tanto que ela, em campanha, prometia zelar pela nossa segurança. O pior deste governo, depois da inoperância, é o cinismo. Eu votei em Rosalba Ciarlini. Foi a pior coisa que fiz em minha vida.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bajuladores são envolventes e habilidosos, mas não enganam, diz especialista.


 

Habilidosos e envolventes, os profissionais que têm o hábito de bajular a chefia para conseguir regalias no trabalho estão, cada vez mais, perdendo espaço nas organizações. Para se ter uma ideia, nem mesmo os gestores têm tolerado este tipo de comportamento, considerando tal atitude nociva ao ambiente empresarial.

De acordo com o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, 'puxar o saco' do chefe deixou de ser uma vantagem para se tornar um problema, afinal, ninguém gosta de dividir espaço com alguém de caráter duvidoso, que não se pode confiar. “A própria liderança não aprova este tipo de profissional, pois eles tendem a comprometer a imagem da chefia e da empresa também”, diz.

Não raro, ainda é possível encontrar um ou outro gestor que mantenha tais profissionais na empresa, mas isto só ocorre para fins estratégicos. “A chefia pode aproveitar as características de um trabalhador com este perfil para tentar coletar informações estratégicas na empresa. Contudo, cedo ou tarde, o mesmo acaba sendo eliminado da equipe por seu comportamento”, informa Raffa.

O 'puxa-saco'
Para saber se o seu colega de trabalho se enquadra no perfil dos 'puxa-sacos de plantão' basta ficar atento às características do mesmo. Normalmente, este tipo de profissional possui o hábito de manipular os colegas de trabalho, bem como as informações que circulam nos bastidores de uma organização.

“Nas reuniões, por exemplo, ele jamais apresenta uma opinião própria ou ousa discordar da chefia – mesmo se o gestor agir de forma inadequada”, informa Raffa.

Além disso, é deste trabalhador o mérito pelo famoso leva e trás dentro das empresas e pela habilidade de se promover por meio de seu relacionamento com a direção. “Ele está sempre a postos esperando uma oportunidade de aparecer e tecer elogios desnecessários para agradar alguém de seu interesse”, diz a consultora de etiqueta corporativa e marketing pessoal, Ligia Marques.

A visão da equipe
A visão de uma equipe sobre este profissional não costuma ser das melhores. Como o mesmo não se mostra confiável e tende a revelar tudo à chefia, os colegas costumam se afastar e não deixam a desejar quando o assunto nos corredores é o tal bajulador.

“Ele é avaliado como o chato da vez. A situação se agrava ainda mais quando o 'puxa-saco' apresenta uma grande competência profissional. Aí sim, as crises dentro da empresa são garantidas”, diz Ligia.

Percepção da chefia
Vale lembrar que nem sempre ser habilidoso e envolvente pode ser garantia de sucesso em uma empresa, afinal, tais características ainda são encaradas de modo negativo no ambiente de trabalho. “Às vezes ele até consegue mostrar para a liderança que traz muitos resultados à organização, mas com o passar do tempo a máscara que o protege cai e ele é descartado”, diz Raffa.

Por esta razão, um gestor tende a colocar o profissional que apresenta este perfil em um segundo plano – mesmo apesar dos esforços do trabalhador ao elogiá-lo. “Todo exagero é mal visto e compromete a carreira. Os colegas mais próximos podem aconselhar o trabalhador a ser mais discreto em nome de seu próprio progresso profissional”, diz Ligia.

Entretanto, se nada disso adiantar, a dica é que o próprio gestor tome as rédeas da situação e esclareça o quão nocivo este comportamento pode vir a ser. “A conversa precisa ser franca para mostrar que aquele tipo de comportamento prejudica a imagem do funcionário perante ao grupo, ao gestor e à empresa”, conclui Raffa.
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

HENRIQUE ALVES.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

A HILÁRIA VINGANÇA!



A gente ver coisas na vida que o jeito é rir mesmo. O ano de 2002 foi um ano cheio de surpresas políticas no nosso Estado. A professora Vilma de Faria elegeu-se governadora do nosso Estado num verdadeiro ato de coragem quando teve de renunciar a Prefeitura do Município de Natal para enfrentar velhas reposas endinheiradas da nossa política.

Na assembleia Legislativa o deputado Robinson Faria elegeu-se seu presidente com unanimidade.

Assim que Robinson foi empossado, algumas pessoas do seu convívio perderam completamente a humildade. Dentre eles uma figura oriunda de Nova Cruz, muito conhecida no mundo das bajulações políticas, mudou o perfil totalmente, nem o próprio presidente mostrava-se tão arrogante.  A figura só usava paletó, diante de seu porte pequeno, mais parecia  um galinho da Índia, gritando todo mundo. Certa vez eu andava pelos corredores da assembleia quando escuto um estridente grito: “Não está vendo este lixo no chão, depois quem vai pagar o pato sou eu”. Era a figura ordenando a um asg (Auxiliar de serviços Gerais) de uma empresa contratada, para se baixar e pegar um pedacinho de papel que se encontrava pelos escorregadios mármores daquela casa. Depois do sucedido fui até a presença do asg confortá-lo. Escutei dele: “Isto é um nojento, um baba-ovo”. Disse, ainda, que uma época tinha vindo de Nova Cruz e não tendo onde dormir, aí dormia no escritório do deputado na Av. Alexandrino de Alencar. Acontece que correu um boato que estavam levando mulher para transar dentro do recinto e ele era o culpado. Briga vai, briga vem, o caso foi ser apurado. Na confusão a figura levanta a voz e diz: estou vendo uma mancha de esperma no chão, é verdade ele está trazendo mulher mesmo. Neste instante o baba-ovo abaixa-se e cheira a mancha dizendo olhe aí é esperma mesmo. Escutei na maior das gargalhadas, pedi a ele paciência que tudo era passageiro.

O tempo foi passando e o baba-ovo mais arrogante ainda. Enchia o peito dizendo que eles, incluindo o próprio deputado, sempre estiveram por baixo, mas agora era a vez deles. Certo dia numa eleição houve um desentendimento do deputado com uma  liderança lá da Tromba do elefante, coisa séria mesmo.   Alguém escutou a voz do deputado para o baba-ovo: você teve coragem de fazer isto comigo. Pronto, o mundo caiu para o arrogante e autoritário bajulador. O homem perdeu todo prestígio.

Certo dia encontro-me com o asg no andar térreo da assembleia. Conversa vai conversa vem, quando vejo a figura do baba-ovo cabisbaixo, sem paletó, andando a esmo. Não perco tempo e pergunto está conhecendo? Ele responde em cima da bucha: quem não conhece? É “Zé bostinha” é como está conhecido por aqui! E deu a maior das gargalhadas.

MURIÚ X BARRA DO CUNHAÚ.




O mar sempre exerceu um fascínio sobre mim. Desde os tempos de criança, quando meus pais veraneavam na praia de Barra do Cunhaú. Foi lá onde aprendi a nadar, dando minhas primeiras braçadas. O rio Cunhaú, naqueles longínquos anos sessenta, apresentava-se enorme para mim; quando a gente é pequeno, tudo se apresenta em tamanho gigante. Só tinha olhos para aquela praia. As outras não me interessavam; além de não conhecer, achava que deveriam ser feias, sem aquela beleza natural onde o rio Cunhaú aumentava ainda mais, formando a 'boca da barra'. Um espetáculo com que a mão criadora presenteou o Rio Grande do Norte. Depois de muito tempo, convidado por um amigo, fui conhecer Muriú, onde finquei raízes, ficando até hoje. Neste interstício de tempo, conheci centenas de praias, praias lindas, praias de alto luxo, principalmente no sudeste do país, onde as belezas naturais suplantam muitas vezes as nossas. Só tem um porém: não possui, a exemplo do ser humano, aquela 'quentura' aconchegante, acolhedora de nossas praias. O povo de lá se assemelha às próprias águas geladas, diferente do nosso, que nos recebe com afeto semelhante ao confortável calor de nossas águas.

A Barra do Cunhaú é como se fosse minha primeira namorada, marcou-me no mundo marítimo. Muriú é diferente. Muriú é o meu agora, é meu cotidiano. É a bola da vez, é um caso de amor que não termina mais. Ambas são lindas, mas Muriú leva vantagem: é aqui onde minhas filhas e netos adoram passar seus finais de semana. É aqui onde, já maduro, curto a vida com mais intensidade. É aqui, da minha casa, que vejo, todos os dias, o nascer do sol. O poente não, também não interessa, eu quero é vida! Os pescadores daqui são parecidos com os de lá, as conversas coincidem e agradam-me as histórias das grandes pescarias. Esta bigamia nunca vai terminar. Enquanto Muriú enche-me de prazer, Barra de Cunhaú enche-me saudades.
Tadeu Arruda Câmara

sábado, 2 de fevereiro de 2013


A vez de Henrique!