Habilidosos
e envolventes, os profissionais que têm o hábito de bajular a chefia para
conseguir regalias no trabalho estão, cada vez mais, perdendo espaço nas
organizações. Para se ter uma ideia, nem mesmo os gestores têm tolerado este
tipo de comportamento, considerando tal atitude nociva ao ambiente empresarial.
De
acordo com o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal
Raffa, 'puxar o saco' do chefe deixou de ser uma vantagem para se tornar um
problema, afinal, ninguém gosta de dividir espaço com alguém de caráter
duvidoso, que não se pode confiar. “A própria liderança não aprova este tipo de
profissional, pois eles tendem a comprometer a imagem da chefia e da empresa
também”, diz.
Não
raro, ainda é possível encontrar um ou outro gestor que mantenha tais
profissionais na empresa, mas isto só ocorre para fins estratégicos. “A chefia pode aproveitar as características de um
trabalhador com este perfil para tentar
coletar informações estratégicas na empresa. Contudo, cedo ou tarde, o mesmo
acaba sendo eliminado da equipe por seu comportamento”, informa Raffa.
O 'puxa-saco'
Para saber se o seu colega de trabalho se enquadra no perfil dos 'puxa-sacos de plantão' basta ficar atento às características do mesmo. Normalmente, este tipo de profissional possui o hábito de manipular os colegas de trabalho, bem como as informações que circulam nos bastidores de uma organização.
Para saber se o seu colega de trabalho se enquadra no perfil dos 'puxa-sacos de plantão' basta ficar atento às características do mesmo. Normalmente, este tipo de profissional possui o hábito de manipular os colegas de trabalho, bem como as informações que circulam nos bastidores de uma organização.
“Nas
reuniões, por exemplo, ele jamais apresenta uma opinião própria ou ousa
discordar da chefia – mesmo se o gestor agir de forma inadequada”, informa
Raffa.
Além
disso, é deste trabalhador o mérito pelo famoso leva e trás dentro das empresas
e pela habilidade de se promover por meio de seu relacionamento com a direção.
“Ele está sempre a postos esperando uma oportunidade de aparecer e tecer
elogios desnecessários para agradar alguém de seu interesse”, diz a consultora
de etiqueta corporativa e marketing pessoal, Ligia Marques.
A visão da equipe
A visão de uma equipe sobre este profissional não costuma ser das melhores. Como o mesmo não se mostra confiável e tende a revelar tudo à chefia, os colegas costumam se afastar e não deixam a desejar quando o assunto nos corredores é o tal bajulador.
A visão de uma equipe sobre este profissional não costuma ser das melhores. Como o mesmo não se mostra confiável e tende a revelar tudo à chefia, os colegas costumam se afastar e não deixam a desejar quando o assunto nos corredores é o tal bajulador.
“Ele
é avaliado como o chato da vez. A situação se agrava ainda mais quando o
'puxa-saco' apresenta uma grande competência profissional. Aí sim, as crises
dentro da empresa são garantidas”, diz Ligia.
Percepção da chefia
Vale lembrar que nem sempre ser habilidoso e envolvente pode ser garantia de sucesso em uma empresa, afinal, tais características ainda são encaradas de modo negativo no ambiente de trabalho. “Às vezes ele até consegue mostrar para a liderança que traz muitos resultados à organização, mas com o passar do tempo a máscara que o protege cai e ele é descartado”, diz Raffa.
Vale lembrar que nem sempre ser habilidoso e envolvente pode ser garantia de sucesso em uma empresa, afinal, tais características ainda são encaradas de modo negativo no ambiente de trabalho. “Às vezes ele até consegue mostrar para a liderança que traz muitos resultados à organização, mas com o passar do tempo a máscara que o protege cai e ele é descartado”, diz Raffa.
Por
esta razão, um gestor tende a colocar o profissional que apresenta este perfil
em um segundo plano – mesmo apesar dos esforços do trabalhador ao elogiá-lo.
“Todo exagero é mal visto e compromete a carreira. Os colegas mais próximos
podem aconselhar o trabalhador a ser mais discreto em nome de seu próprio
progresso profissional”, diz Ligia.
Entretanto,
se nada disso adiantar, a dica é que o próprio gestor tome as rédeas da
situação e esclareça o quão nocivo este comportamento pode vir a ser. “A
conversa precisa ser franca para mostrar que aquele tipo de comportamento
prejudica a imagem do funcionário perante ao grupo, ao gestor e à empresa”,
conclui Raffa.
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