Soneto aos párias
Ama, com fé e orgulho, a terra em que roubaste!
Não verás nenhum país como este!
Olha que moleza! Que impunidade! Que risos! Quantos dólares na cueca
A propinagem, aqui perpetuamente em festa,
É um seio a transbordar de sacanagem
Vê quanta corrupção! Vê que vida há no nepotismo,
Que se locupleta, nos atos secretos!
Vê que luz, que calor, na base dos decretos!
Vê que grande extensão de escândalos, onde impera
Fecunda e luminosa, falta de vergonha!
Boa terra! sempre perdoou essa canalha
O mensalão sob o teto que agasalha...
Quem mais trabalha menos merece,
Quem rouba é feliz, e enriquece.
Não verás nenhum país como este!
Imita na grandeza a terra em que roubaste!
Ama, com fé e orgulho, a terra em que roubaste!
Não verás nenhum país como este!
Olha que moleza! Que impunidade! Que risos! Quantos dólares na cueca
A propinagem, aqui perpetuamente em festa,
É um seio a transbordar de sacanagem
Vê quanta corrupção! Vê que vida há no nepotismo,
Que se locupleta, nos atos secretos!
Vê que luz, que calor, na base dos decretos!
Vê que grande extensão de escândalos, onde impera
Fecunda e luminosa, falta de vergonha!
Boa terra! sempre perdoou essa canalha
O mensalão sob o teto que agasalha...
Quem mais trabalha menos merece,
Quem rouba é feliz, e enriquece.
Não verás nenhum país como este!
Imita na grandeza a terra em que roubaste!
Opinão do Blog: Se Olavo bilac, vivo fosse, é provável que o lindo soneto à Pátria teria esta reforma.
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