Existe um ditado popular que diz: “Nunca brigue com gente de saia, mulher, padre e juiz”.
Pois bem, foi o que sempre evitei. Não é preciso ser muito inteligente para perceber que, brigando com esses quatro, o sujeito só sai perdendo.
Mas, tem situações que o destino nos leva sem nosso consentimento. No ano de 2002, eleição para Deputado Estadual, Deputado Federal e Governador, participava ativamente da campanha do Deputado Estadual Tarcício Ribeiro. As dificuldades eram enormes. Tarcísio tinha mudado de partido, pior, tinha saído do Governo para a oposição, complicando ainda mais as chances de sua reeleição.
Apareceu para nos ajudar um casal de amigos. Ele um ex-assessor do Deputado estadual, Wober Júnior e ela uma funcionária do INSS.
Tudo transcorria normalmente, até que o clima de fofoca e disputa, tomou conta do ambiente. Preferi me retirar. Fui até o Deputado e pedi que o mesmo me aproveitasse em outro local, desde que não fosse neste antro que tanto abomino. Sempre tive verdadeira aversão a fofoca e para não perder a amizade com Tarcísio, na época de dezesseis anos, deixei meu cargo a sua disposição. No que não fui atendido, sob pretexto que só agora eu vim ver que existia fofoca.
Tarcísio conseguiu me convencer dizendo que a coisa era passageira e que eu não me preocupasse, pois sabia do meu caráter, da maneira correta que sempre tive. Falou da minha lealdade, etc...
Um dia estavamos eu, o Deputado Tarcísio Ribeiro, sua esposa, seus filhos e mais o Professor magalhães, numa reunião de trabalho, quando adentra no recinto a Senhora Rejane Ferreira, sem ninguém esperar, dedo em riste na minha cara gritando, você não presta, você vive acabando com o Deputado... Depois de tudo isto, caiu num choro, dizendo que o marido dela estava alí para resolver. Foi aí que criei sangue, pois brigar ou discutir com ela não tinha futuro, o negócio era de homem para homem. Pedi que o marido entrasse para resolver como quisesse. Aí a coisa se acalmou rápido. O marido dela, o senhor Hermano Ferreira, foi meu colega no colégio Marista, Já me conhecia, tentou logo apaziguar os ânimos. Dizendo que ela estava assim porque o pessoal da família do deputado tinha enchido a cabeça dela de coisas, mas que ele ia contornar, etc...
Foi aí que passei o pior período de minha vida. Não podia abandonar Tarcísio, sob pena de passar por traidor. Como também não podia viver e conviver num ambiente tão insalubre.
A campanha passou. Tarcísio perdeu a eleição. O clima de ódio continuou, não só deste casal, mas de umas outras pessoas que não me deram autorização para nominá-los.
Um certo dia recebo uma intimação da Polícia Federal. Foi lá pelo ano de 2003. Atendi o chamado da PF. Chegando lá fui interrogado. Perguntaram se eu sabia de alguma coisa errada da Senhora Rejane. Se eu tinha conhecimento se ela havia aposentado alguma pessoa, se eu sabia se ela usava o INSS para fins eleitorais e mais outras coisas que não me lembro. Neguei tudo. Neguei porque realmente nunca vi falcatrua nos serviços dela, até por que nunca entrei na repartição dela, nunca tive acesso aos serviços do INSS. Nunca acompanhei nenhum processo , como poderia acusar uma funcionária se não sabia o que passa dentro de sua repartição? Tinha que falar a verdade, como sempre fiz.
Passado algum tempo, tive vontade de dizer a ela que fui chamado a PF, mas tive receio, primeiro, fui alertado pelo Delegado que me interrogou que ficasse calado, pois tudo corria em segredo de justiça e que eu seria responsável por qualquer vazamento. Depois, já sabendo do seu temperamento explosivo, preferi ficar calado não dizendo nada a ninguém. Só que outras pessoas também foram chamadas, pessoas que conheço e que vieram a mim, sabendo das confusões dela com minha pessoa, pedir opinião e eu apenas pedi que não mentisse e que não acusasse ela em nada a não ser a verdade.
Um dia no ano de 2004, eleição para vereador em Natal, várias foram as queixas no INSS sobre a candidata Rejane Ferreira. Eu nada sabia. Me encontrava no Natal Shopping e de repente a Senhora Rejane Ferreira se depara comigo, logo perguntando: você está ligando para o INSS me denunciando? Minha Senhora nem o número do telefone do INSS eu sei. Foi quando ela disse que a pessoa que recebe as denúncias falou que a pessoa se identificava como Tadeu Arruda e dizia que ela estava aposentando o povo por votos. Apenas disse para ela que se realmente fosse eu, faria por escrito. Desta vez ela entendeu que tinha muito concorrente.
Foi neste tempo que comecei a receber ameaças de morte via telefone. Sempre via telefone público. Fiz boletim de ocorrência na Delegacia do bairro. Depois deixei pra lá. Não adianta mesmo.
Diante das ameaças, procurei saber quem realmente estava contra a Senhora Rejane e se aproveiva do ranço que havia ficado entre mim e ela, haja vista que soube pelo Senhor George Ribeiro, irmão do Ex-deputado Tarcício Ribeiro, que a mesma e o marido haviam se encontrado com ele do Hiper Bom Preço, da Roberto Freire, e disseram que eu era ladrão, trambiqueiro... tudo que um homem honrado com 58 anos de idade não é. Apareça quem eu enganei que eu pago dobrado.
Começando ver a gravidade da situação e como ela procedeu na campanha do Deputado Tarcísio, fui até o INSS saber de toda verdade. Fui recebido com muita educação pelo Gerente responsável, dizendo que eu não me preocupasse.
Depois soube que a câmara dos Veradores, com alguns Edis insatisfeiros de terem perdido liderança em diversos bairros em Natal para ela, fizeram um ofício para a Polícia Federal denunciando-a.
No ano de 2008, ou seja, no ano passado, realizaram- se eleições para Vereador e Prefeito no RN.
Em Natal a eleição para Vereador sempre foi apertada, mais que para Deputado. A briga foi feia. Muitos vereadores sob o peso da operação impacto não se reelegeram. As denúncias no
TRE-RN, como é de costume, pipocaram para todo o mundo. Soube, e mais tarde foi confirmado, que uma Juíza TRE-RN pediu busca e apreensão de material de campanha da candidata Rejane Ferreira. Não sei quem denunciou. Apenas sei que estou sendo acusado de ter sido eu.
Pensando bem, se eu tivesse essa força e como tinha motivos, pelo o menos ela pensa assim, teria denunciado logo na campanha de 2004. Autorizo o TRE-RN dizer se fui eu quem denunciou a candidata.
Não tenho medo nenhum, não quero é passar por dedo duro numa coisa que não fiz.
Encerrando, quero mostrar a toda sociedade que fui chamado novamente à Polícia federal, desta vez já recebendo várias ameaças de morte, ameaças estas incluindo meus familiares, que não Têm nada com isso. tive que falar a verdade porque ela me ameaça, segui orientação do meu advogado.
Durante a campanha que passou, sempre recebi recado da candidata Rejane, através de amigos comuns, dizendo que os familiares dela iam me pegar. Disse , também, que eu ia aparecer morto, etc...
Ora, só tenho uma coisa a dizer: NÃO TENHO MEDO NENHUM.
Enfrento qualquer parada. Só receio uma coisa, a covardia. Mas, morrer lutando faz parte do meu caráter.
Só uma pessoa sabe se ela está errada, a própria candidata. Se ela errou ou não. Deixe-me de fora das questões que eu não entendo, pricipalmente coisas da previdência.
Quero esclarecer a polícia alguns meios que ela e a família podem usar para fazer mal a mim e minha família:
a) Se porventura alguns dos segurados vierem perder os benfícios do INSS, ela com certeza irá colocar a culpa em mim. Dizendo que eu fui o delator. Criar um clima para o crime. Isto ela sabe fazer como ninguém.
b) Ela conta com o apoio do Deputado Henrique Alves e do Senador Garibaldi Alves, ambos estão em perfeita sintonia com a candidata. Estão dando todo suporte para a mesma se sentir poderosa. Não se lembram que na família deles já aconteceu uma tragédia e todo mundo ficou triste, inclusive eu. Mas na família dos outros eles acham normal.
c) Se a candidata acha que me matando resolve a situação dela, lembre-se que eu tenho família, pode aparecer alguém que não fique satisfeito. Aí sim ela e a família vão ver o que é inferno.
d) Já comuniquei a Polícia Federal todas as ameaças recebidas.
e) Muitos seguimentos da Polícia Civil e Militar estão inteirados da minha situação.
f) Deixo claro e entendido para toda sociedade que se alguma coisa vier me acontecer fica A senhora Rejane Ferreira e sua família responsáveis.
TADEU ARRUDA CÂMARA
OBS.: Toda vez que me vir ameaçado, como das outras vezes, ocuparei este blog, que´´e de minha inteira responsabilidade, para narrar os acontecimentos.
terça-feira, 21 de julho de 2009
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