AS CIDADES BRASILEIRAS COM NOMES MAIS
CURIOSOS
Anta Gorda (RS)
Com cerca de 6 mil
habitantes, o pequeno município do interior gaúcho ganhou esse nome
oficialmente no começo do século passado, por estar localizado em uma região
onde antes eram caçados animais selvagens. Além disso, reza a lenda que um
bravo caçador conseguiu capturar ali uma anta muito gorda. Resultado: a
história ganhou fama, e o bicho virou o nome da cidade.
Feliz Natal (MT)A forte chuva daquele final de ano em 1978 inundou
o rio da região e impediu que funcionários de uma agropecuária voltassem a Sinop.
Depois de alguns dias de viagem, o grupo viu que não conseguiria chegar ao seu
destino a tempo de participar da ceia com os familiares, e acabaram desejando
“feliz natal” uns os outros ali mesmo, na estrada alagada. E assim batizaram o
rio que, posteriormente, deu nome à cidadezinha vizinha.
Lagoa do Carro (PE)Um carro naufragado na lagoa da região foi o
responsável pelo atual nome desta cidadezinha, localizada a apenas 50
quilômetros da capital pernambucana. Mas não é por isso que não se recomenda ir
de carro a Lagoa do Carro. É porque o município é famoso por sua cachaça. E se
você for lá provar os mais de 11 mil exemplares da bebida, não vai dar pra
voltar dirigindo, né.
Não-me-toque (RS)“Não me toque nestas terras”, dizia um fazendeiro
português que vivia na região hoje chamada Não-me-toque. Esta é apenas uma das
lendas sobre a origem desse nome datado de 1973. Outra explicação é uma
referência à planta cheia de espinhos, presente no local e que, como dá para
imaginar, é melhor ficar longe.
Xique-xique (BA)Pode tirar da cabeça a Severina Xique-xique de
Genival Lacerda (aquela do “ele tá de olho é na butique dela”). Com mais 50 mil
quilômetros quadrados de território e cerca de 45 mil habitantes, esse quente
município do interior baiano é cercado pela vegetação típica da região, a
caatinga. O nome da cidade, portanto, nasceu da grande quantidade de cactos
xique-xique encontrada pelos primeiros povoadores.
Passa Tempo (MG)Conhecida como “cidade aconchego”, a pacata Passa
Tempo está a poucos quilômetros das cidades históricas de Tiradentes e São João
del Rei, em Minas Gerais. Com pouco mais de 8 mil habitantes, o local era um
ponto de descanso para os primeiros viajantes que passaram pela região, que
aproveitavam para “passar o tempo” em meio àquela bela paisagem. Com o “passar
de tanto tempo”, a expressão pegou e transformou-se no nome da cidade.
Lagoa da Confusão (TO)Criada em 1989, Lagoa da Confusão
ocupa uma área de mais de 10 mil quilômetros quadrados e fica a cerca de 200
quilômetros de distância da capital do estado, Palmas. A cidade ganhou esse
nome em referência à dificuldade encontrada pelos primeiros habitantes que
tentaram chegar até a bendita lagoa, protegida por serras e pântanos. Como o
caminho até lá era muito árduo, só mesmo depois de muita confusão para chegar
ao almejado destino.
Jardim de Piranhas (RN)Perto da fronteira com a Paraíba, a
cidade de Jardim de Piranhas tem cerca de 13 mil habitantes e é cortada pelo
Rio Piranhas, que entra no Rio Grande do Norte a partir dela. Conhecida pela
fabricação de redes e panos de prato, o local também tem um animado carnaval,
que atrai piranhas, quer dizer, foliões de toda a região.
Espera Feliz (MG)Quem mora nesta pequena cidade mineira esperou por
10 anos até a definição do nome atual. Em uma área de apenas 317 quilômetros
quadrados, Espera Feliz é habitada por pouco mais de 22 mil pessoas, e a origem
de seu nome remonta ao início do século passado. Em 1910, em comemoração à
criação de sua ferroviária, o então povoado recebeu o nome de Feliz Espera,
trocado anos depois para Ligação, voltando para a antiga nomeação e finalmente
passando-se a chamar Espera Feliz na década de 1920.
Brejo Santo (CE)Por aqui, a vaca vai pro brejo literalmente.
Localizada no interior cearense, a pequena cidade é conhecida por seu clima
árido de altas temperaturas, com uma média de 24º a 26º C. Com um famoso bloco
carnavalesco – o Cabeção – tradicional na região e fundado na década de 1960,
Brejo Santo foi erguida na área onde a primeira habitante foi um corajosa fazendeira,
da qual não se sabe o verdadeiro nome
fonte:Central Turismos
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