Assim como as plantas precisam do sol para produção de energia necessária para sua sobrevivência (fotossíntese), os poetas precisam do clarão lunar como energia para arrancar, do âmago, as vozes dos sentimentos.
O poeta já nasce poeta, ele não se faz; não se diploma, simplesmente é poeta. Perguntar a um poeta por que ele é poeta, é a mesma coisa de perguntar ao beija-flor por que ele é um beija flor. Não devemos confundir um rimador com um poeta. Um procura a semelhança dos sons das palavras, o outro procura as vibrações profundas dos sentimentos.
Nada mais lindo do que uma noite enluarada na praia de Ponta Negra. As noites em Ponta Negra têm isso de bom; faz com que nossas almas fiquem mais soltas, leves, vagueando. Já o dia é diferente. Somos mais agitados, mais individualistas, mais animalescos!
Hoje, a noite é de luar. A lua cheia logo mais estará surgindo, sempre próxima ao Morro do Careca, enfeitando ainda mais o espetáculo da natureza. Chega, furtivamente, quase não querendo. Pálida, embora no meio de tantas estrelas cintilantes. Tímida, parecendo uma donzela recebendo o primeiro beijo de sua vida.
E eu aqui, na solidão do meu flat, embriagado de amor não correspondido, escutando 'O Bêbado e o Equilibrista', na voz de Elis Regina, quando ela diz: A lua/Tal qual a dona do bordel/Pedia a cada estrela fria/Um brilho de aluguel.
O poeta já nasce poeta, ele não se faz; não se diploma, simplesmente é poeta. Perguntar a um poeta por que ele é poeta, é a mesma coisa de perguntar ao beija-flor por que ele é um beija flor. Não devemos confundir um rimador com um poeta. Um procura a semelhança dos sons das palavras, o outro procura as vibrações profundas dos sentimentos.
Nada mais lindo do que uma noite enluarada na praia de Ponta Negra. As noites em Ponta Negra têm isso de bom; faz com que nossas almas fiquem mais soltas, leves, vagueando. Já o dia é diferente. Somos mais agitados, mais individualistas, mais animalescos!
Hoje, a noite é de luar. A lua cheia logo mais estará surgindo, sempre próxima ao Morro do Careca, enfeitando ainda mais o espetáculo da natureza. Chega, furtivamente, quase não querendo. Pálida, embora no meio de tantas estrelas cintilantes. Tímida, parecendo uma donzela recebendo o primeiro beijo de sua vida.
E eu aqui, na solidão do meu flat, embriagado de amor não correspondido, escutando 'O Bêbado e o Equilibrista', na voz de Elis Regina, quando ela diz: A lua/Tal qual a dona do bordel/Pedia a cada estrela fria/Um brilho de aluguel.
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