Padre José Luís dizia que só existem dois tipos de pessoas capazes de perdoar: o santo e o canalha. O primeiro porque é santo. O segundo por ser destituído de valor ético, moral, interessando para ele o que se pode tirar das situações.
Como não sou santo e nem canalha, não costumo aceitar chicotadas de quem quer que seja, seja rico, pobre, ignorante, sábio, ou mesmo parente. Quando falo em parente é porque é a que dói mais. Ingratidão faz parte do nosso cardápio, do cotidiano. Agora, vinda de um irmão, sangue do meu sangue, fruto da educação e ensinamentos de nossos pais, é a mais doída. Recentemente, um de meus irmãos, o primogênito, o mais problemático e intempestivo, vem sistematicamente, através de um filho, fazendo um cavalo de batalha contra mim. Ataca de todo jeito, diretamente com ofensas, envolvendo pessoas para avolumar, ainda mais, a intranquilidade social à que me submete no município de São José de Mipibú.
No passado, este mesmo irmão, descontrolado na insanidade de seus interesses contrariados, fez pior com um homem de bem, um ótimo pai de família que gerenciava um órgão público chamado IBAMA. Quando tomei conhecimento não tive outra alternativa, fiquei do seu lado pro que desse e viesse. Era meu irmão, filho de meu pai e de minha mãe que já se foram. Coube a mim criar forças, viesse de onde viesse, tinha que ficar ao lado dele. Terminei cometendo a maior das injustiças: colaborei para que este homem fosse demitido e condenado pela justiça. Era tudo ou nada, não importando a circunstância, queria meu irmão vingado, até mesmo com minha morte. Ledo engano. Hoje vejo como um energúmeno pode destruir a vida de um homem. Vejo como este irmão usa o próprio filho para me envolver numa rede de intrigas, fazendo-me de ‘bucha de canhão’. Imagino, com a alma sangrando, como nossos pais (no mundo espiritual) estão sofrendo em ver a fraqueza de um irmão sobrecarregado de ódio atacando outro, outro que por sinal sempre o ajudou. Não digo como para não ser um fraco, mas ele sabe.
Tudo isso vai passar. Talvez, até as pessoas agressivas com as quais ele e o filho me envolveram, possam um dia entender a sordidez do seu gesto.
Neste primeiro momento, digo que ele não só perdeu um irmão, ele perdeu um amigo de toda hora. Ele só saberá o valor deste irmão quando estas mesmas pessoas que me atacam se rebelarem contra ele e seu filho. Na estupidez da tua ignorância, estás destruindo a honra. Só faço um pedido, se não for pedir demais: nunca mais fale comigo!
Tadeu Arruda Câmara
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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