O que a nova geração precisa saber.
Modesto, pelos seus hábitos, e otimista, por temperamento, Andreazza era pessoa agradável de se conviver. Ele mantinha um padrão de vida pouco superior ao que lhe permitia o soldo de coronel da reserva – mas bastante inferior, por outro lado, ao dos donos e diretores de empreiteiras que fizeram negócios milionários graças às obras que ele construía. Sob o governo de Ernesto Geisel, o ex-ministro de uma das pastas mais ricas do governo foi obrigado a trabalhar para viver, com um emprego como vice-presidente da Companhia Atlântica Boavista de Seguros.
Consumidor de três maços de cigarro por dia, em 1986, Mário Andreazza descobriu que tinha câncer no pulmão esquerdo. Chegou a fazer uma pequena cirurgia, para extrair um nódulo do pulmão. Mais tarde, a doença espalhou-se pelos gânglios e vias respiratórias. Internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Mário Andreazza, aos 69 anos, submeteu-se a tratamentos à base de quimioterapia. Quando concluíram que nada mais poderiam fazer para salvá-lo, os médicos cuidaram para que não morresse pelo bloqueio das vias respiratórias, bastante doloroso – mas de parada cardíaca, reforçando transfusões de sangue para forçar o coração a trabalhar.
Com dificuldade para comunicar-se com as pessoas que o visitavam, na terça-feira, dia 18 de abril, 1988, sua mulher, Liliana, e os dois filhos, o engenheiro Mário Gualberto Andreazza, e o administrador de empresas Atílio Andreazza, aproximaram-se de sua cama. O ministro morreu abraçando sua família. Antigo chefe de uma pasta que movimentava bilhões de dólares, um grupo de amigos se cotizou para pagar o transporte, de avião, de seu corpo até no Rio de Janeiro. Mário Andreazza morreu dia 19 de abril, 1988, aos 69 anos, de câncer, em São Paulo, foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Fonte: Veja, Número 1025, de 25/09/1988. pág. 91.Consumidor de três maços de cigarro por dia, em 1986, Mário Andreazza descobriu que tinha câncer no pulmão esquerdo. Chegou a fazer uma pequena cirurgia, para extrair um nódulo do pulmão. Mais tarde, a doença espalhou-se pelos gânglios e vias respiratórias. Internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Mário Andreazza, aos 69 anos, submeteu-se a tratamentos à base de quimioterapia. Quando concluíram que nada mais poderiam fazer para salvá-lo, os médicos cuidaram para que não morresse pelo bloqueio das vias respiratórias, bastante doloroso – mas de parada cardíaca, reforçando transfusões de sangue para forçar o coração a trabalhar.
Com dificuldade para comunicar-se com as pessoas que o visitavam, na terça-feira, dia 18 de abril, 1988, sua mulher, Liliana, e os dois filhos, o engenheiro Mário Gualberto Andreazza, e o administrador de empresas Atílio Andreazza, aproximaram-se de sua cama. O ministro morreu abraçando sua família. Antigo chefe de uma pasta que movimentava bilhões de dólares, um grupo de amigos se cotizou para pagar o transporte, de avião, de seu corpo até no Rio de Janeiro. Mário Andreazza morreu dia 19 de abril, 1988, aos 69 anos, de câncer, em São Paulo, foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Prezados internautas,
Vecês viram como viveu e morreu o homem que tinha a fama de tocador de obras. O homem que pavimentou 25.000 mil quilômetros de rodagem. Fez a ponte Rio-Niteroi.
É verdade que fazia parte do Governo revolucionário, da ditadura dos militares, e daí? Possuiu o que mais falta nos mensalista de hoje: "A honestidade". Já pensou esta dinheirama toda nas mãos dos 40 do mensalão. Hein?
Note que Mário Andreazza foi Ministro de Transoportes em três governos militares. Morreu pobre, precisando que os amigos se cotizassem para fazer seu velório.
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