quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O rabequeiro solitário (Diário de Natal)

Muito
Edição de quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
O rabequeiro solitário
André da Rabeca, esquecido durante décadas, ganha fama após a morteSérgio Vilar //
A rabeca tem som fanhoso, rústico. É o primo pobre do violino. Quem escuta viaja pelo Cariri nordestino e encontra cirandas, xaxados, brincadeiras de roda. No último domingo, uma rabeca se calou. Ela era como seu dono: de melodia triste, surrada; parecia perdida na selva de pedras, longe do interior conhecido. André da Rabeca mais parecia uma estátua, dessas que de tão habitual à paisagem sequer é notada. Não fosse o som da rabeca tão triste quanto seu olhar, morreria feito indigente. E faltou pouco.
André da Rabeca, personagem da mitologia urbana, tocou para gerações de natalenses Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press André lembrava pouco de sua própria história. Vivia perdido no tempo para continuar lendo clique aqui

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