Evitar fofocas é evitar problemasDez dicas de tantoshas para evitar que “fofocas” e desgastes emocionais prejudiquem seu trabalho ou sua saúde
1 - Respeite seus colegas e, caso não consiga se entender com alguém, não faça nada que possa intensificar este estranhamento, como provocações ou comentários irônicos.
2 - Jamais alimente intrigas. Não se envolva em “panelinhas” e evite fazer comentários sobre as “fofocas” que ouvir ou repassá-las, para evitar seu envolvimento em possíveis desentendimentos.
3 - Não tente progredir no trabalho “na base da conversa”. Se no Brasil algumas pessoas conseguem fazê-lo, no Japão essa “tática” costuma não dar certo.
4 - Ignore provocações e procure não se incomodar com o tom áspero com que os superiores japoneses fazem cobranças.
5 - Não rebata seus superiores de forma grosseira, mesmo que eles estejam errados. Procure acatar as críticas e “respondê-las” apenas com seu trabalho. O tempo mostrará que você agiu corretamente.
6 - Mantenha a calma. Se o desentendimento com algum colega for inevitável, tente conversar numa boa, com sinceridade. Se isso não adiantar, leve o caso ao tantosha ou ao chefe de linha, mas com o claro intuito de resolver o problema e muito cuidado para não torná-lo pior.
7 - Entenda que o ambiente da fábrica é pesado em razão da pressão do trabalho e procure fazer amizade com seus colegas e superiores, inclusive fora do serviço. Muitas vezes, um “aparente desafeto” na linha de produção pode se tornar um grande amigo fora da fábrica.
8 - Não discuta ou brigue com algum colega na fábrica, e nem abandone o ambiente de trabalho repentinamente em razão de algum desentendimento. Atitudes como essas só arranham ainda mais a imagem da comunidade brasileira perante os japoneses.
9 - Evite o estresse, buscando sempre aproveitar ao máximo seu tempo livre para descansar, passear, namorar ou praticar algum hobby (artes, esportes). Faça o possível para ficar de bem com a vida.
10 - O desgaste emocional também pode prejudicar sua saúde. Se os desentendimentos forem inevitáveis, peça à empreiteira para mudá-lo de setor ou de turno de trabalho.
O que fazer…Você pode ser a vítima, o autor ou simplesmente o receptor de uma fofoca.
…Se você for vítimaQuem já foi vítima de uma maledicência, ainda mais se for totalmente infundada, vai querer descobrir o autor do crime e aplicar uma vingança. Os especialistas não recomendam a tática “olho por olho dente por dente”. Até porque o autor do crime dificilmente é descoberto nessas situações. Caso seja uma fofoca que possa prejudicá-lo no emprego, procure seu chefe imediato para conversar. Explique o que está ocorrendo de forma clara. Não haja como se fosse uma pobre vítima nem demonstre raiva. A intenção não é desabafar. É apenas relatar um fato. O objetivo aqui é preservar sua imagem junto aos superiores.
…Se você for o autorPense duas vezes antes de falar mal de alguém. Mesmo sem ter a intenção de prejudicar a outra pessoa, tenha consciência de que a comunicação informal corre sem controle. Ao mesmo tempo, quem sempre fala da vida alheia, fica com fama de fofoqueiro. Quem leva esse rótulo é conhecido como alguém pouco confi ável. Ou você confi aria seus segredos para alguém que costuma passar adiante tudo que escuta?
…se você for o receptorGambare! publicou na edição 20 uma parábola que serve para ilustrar a situação. Faça o teste das três peneiras. Quando alguém vier falar mal de outra pessoa para você, faça três perguntas:
[-] Verdade. Tem certeza que isso é verdade?
[-] Bondade. Você gostaria que outros dissessem isso de você?
[-] Necessidade. É realmente importante contar isso?
Isso é uma parábola, que nem sempre é possível de ser usada na prática. Mas ajuda a criar a consciência que passar uma informação maldosa adiante contribui para criar um ambiente menos agradável.
Reportagem: Gilberto Yoshinaga
sábado, 6 de dezembro de 2008
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