terça-feira, 28 de abril de 2015

E agora, José?











E agora, josé?
A farsa acabou,
A verdade chegou,
O povo assistiu,
A noite no fantástico,
E agora, josé?
E agora, você?
Você que vem do Rabo de Palha,
Que zomba dos outros,
Você que faz pedido de propina,
Que calou e não mais protesta,
E agora, josé?
Está sem moral,
Está sem caminho,
Está sem discurso,
Já não pode gritar,
Já não pode enganar,
Criticar já não pode,
A noite do Fantástico te esfriou,
O dia não veio como antes,
O bonde trouxe a gravação,,
O riso do povo veio
Provar tua utopia
E tudo acabou
E tudo fugiu
E tudo mofou,
E agora, josé?
Sua doce palavra,
Seu instante na gravação,
Sua gula por dinheiro,
Seu cargo de senador,
Sua palavra perdeu força,
Seu terno está mofo,
Sua incoerência o Brasil viu,
Seu ódio - e agora?
Com a gravação na mão
Abriram sua porta,
A porta da vergonha,
Quer morrer no mar,
Mas o mar não se deixa enganar,
Quer ir para Catolé do Rocha,
Catolé do Rocha não há mais.
José, e agora?
Se você não gritasse tanto,
Se você não enganasse,
O povo perdoaria,
A  gravaçao que te calou,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro, josé!
Sozinho no Senado,
Qual andorinha sem verão,
Sem coragem para acusar,
A corrupção que também é tua,
Para te defender não tem ninguém,
Que fuja a galope,
Você marcha  josé!
José, para onde?
Você marcha José, José para onde?
Marcha José, José para onde?
José para onde?
Para onde?


E agora José?
José para onde?
E agora José?
Para onde?

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