quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A presidente afastada Dilma Rousseff ficará sentada da mesa da sessão no dia 29, quando virá ao Senado para fazer sua defesa no julgamento final do impeachment.

BRASÍLIA - A presidente afastada Dilma Rousseff ficará sentada da mesa da sessão no dia 29, quando virá ao Senado para fazer sua defesa no julgamento final do impeachment. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do processo de impeachment, ministro Ricardo Lewandowski, dará a palavra final sobre alguns detalhes. Em princípio, Dilma falaria sentada, da bancada, mas assessores do Senado acreditam que será oferecido a ela o direito de usar a tribuna para falar os seus primeiros 30 minutos.
Pelas regras acertadas, Dilma falará por 30 minutos e depois responderá a perguntas. Dilma ficará na mesa, assim como as testemunhas. A defesa de Dilma ainda não fez pedido especial, mas senadores do PT defendem que ela tenha alguma privacidade ao chegar ao Senado. Ela poderá ficará no gabinete da Presidência ou se em uma sala.
A sessão para ouvir a presidente Dilma está marcada para às 9h do dia 29. O julgamento final, porém, começa antes, na quinta-feira (25), mas os depoimentos das testemunhas - duas de acusação e seis de defesa. A expectativa é que essa fase só acabe no sábado, mesmo com o esforço dos líderes dos partidos de reduzir as perguntas. As testemunhas ficarão hospedadas num hotel a partir de quinta-feira e isoladas, sem direito à televisão ou telefone.
Na mesa da sessão, ficarão o presidente Lewandowski, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); a presidente afastada e as testemunhas. 
(Cristiane Jungblut)

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