De tudo de ruim que o governo dos mensaleiros fez até agora foi
com a desculpa que os governos anteriores fizeram também. É nojoso ver tudo
isto sabendo que uma parte significativa da população brasileira aplaude de
olhos fechados o descalabro que assola o país.
O PT entrou para o poder com a vitória Luís Inácio da Silva
em 2002 para presidente, contando, inclusive, com meu voto, não por achá-lo o
melhor, mas o menos ruim. Achava que ele sendo um homem de origem humilde,
vindo da classe operária, sendo um nordestino, merecia a minha confiança. Ele,
nosso ex-presidente, apesar de toda verborreia, possui o dom da comunicação,
sabe como ninguém enfeitiçar as massas, fala a linguagem do povo, do povo
sofrido que há tempo traz a pesada cruz do desengano.
O PT fez tudo para deslumbrar a nação brasileira, eram
passeatas, slogan Lula lá, por tudo “os caras pintadas” iam às ruas gritar fora
FHC, fora Collor, Fora Sarney, fora Itamar Franco, era aquela gritaria. Hoje,
está comendo no mesmo cocho com eles, o cocho da impunidade, da corrupção.
Os sem terras quase diariamente invadiam propriedades.
Propriedades produtivas. Certa vez numa dessas invasões eles mataram o touro
reprodutor, um animal de excelente linhagem para a produção de carne, fazendo
dele um churrasco comemorando a criminosa invasão.
Sei que o povo tem memória curta, mas que tal lembrar as invasões
dos sem terra na fazenda do ex-presidente Fernando Henrique? Fazenda que por
sinal ele já possuía antes de ser presidente. Era uma coisa orquestrada. Hoje
os sem terras não invadem a fazenda de Lulinha, o gênio, o menino que ficou
bilionário de repente, saiu de um emprego de vigilante de um jardim zoológico para
ser bilionário da noite para o dia, assim que o pai tomou posse na presidência
da república. E Lula ainda, numa entrevista dada a TV Globo, declarou que a riqueza do filho
devia-se a muita sorte igual a de Ronaldinho Fenômeno. Só que Ronaldinho ficou
rico correndo atrás da bola de futebol, e o Lulinha foi com outro tipo de bola.
O que mais me causa náusea é o uso eleitoreiro nos programas
sociais. Cada vez que os institutos de pesquisas publicam queda na popularidade
de Dilma Rousseff, mais o governo arrocha grana com o intuito de suavizar a pesada
imagem diante do eleitorado, grana que por sinal é tirada da classe
trabalhadora, a classe que paga pesados impostos. A maior das injustiças foi
acabar com nossas aposentadorias, um verdadeiro confisco!
Já que não podemos acabar com a corrupção, vamos pelo menos
mudar os ladrões, Renovar o que está aí é duplicar cada vez mais, renovando a
tendência é baixar. Mostraremos que temos vergonha na cara.
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