sábado, 16 de abril de 2011

Boa dica.

17/03/2011 - MPF/RN alerta: provas orais em concursos federais devem ser gravadas Em recomendação expedida à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), o Ministério Público Federal no RN registrou a obrigatoriedade da gravação das provas orais de concursos da administração pública federal. O alerta tem por objetivo permitir que o candidato possa exercer de forma adequada o direito ao recurso. A recomendação, assinada pelo procurador da República José Soares, tem como base o Decreto Federal 6.944/2009. Como exemplo de concurso em que o decreto não foi cumprido, o MPF/RN cita a seleção, aberta em abril de 2010, para professor de ensino básico, técnico e tecnólogo do campus de Apodi do IFRN. De acordo com as informações, a prova de desempenho oral não foi gravada. Uma análise detalhada do caso identificou ainda que as orientações do decreto não foram sequer registradas no edital. Com a gravação dos exames, o decreto busca, segundo o procurador, "reduzir o subjetivismo, os favoritismos, as predileções, as fraudes, os abusos e os arbítrios, em sintonia com os princípios da impessoalidade e da moralidade, que regem a administração pública, e tornar possível a comparação, a contra-argumentação, a livre discussão de ideias e o recurso, mesmo porque a banca examinadora não é onissapiente". A medida permite que o candidato, insatisfeito com a nota que lhe foi atribuída pelos examinadores, possa exercer seu direito ao recurso. A recomendação lembra ainda que os exames orais constituem sessão pública. Dessa forma, o acesso de qualquer pessoa, incluindo dos candidatos concorrentes, não pode ser restringido. A UFRN e o IFRN devem agora divulgar a recomendação aos professores da instituição. Além disso, devem responder ao MPF/RN, no prazo de 15 dias, apontando as medidas tomadas relativas ao recomendado. Observação do blog: "Por que não fazer algo semelhante nas licitações públicas, principalmente nas prefeituras? Precisamos ver a cara dos bandidos que surrupiam o dinheiro público.

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