Curiosidades sobre sono e sonho- O SONO REM, fase onde acontece o sonho, pode ajudar a determinar a origem de dificuldades para a ereção do pênis. O problema só é determinado como fisiológico se a pessoa não tiver ereção nem mesmo quando sonha. Se tiver, a origem é psicológica- QUANDO SONHAMOS, estamos em estado de atonia muscular, ou seja, nossos músculos ficam paralisados. Além de servir para o relaxamento, esse mecanismo tem função protetora. Há uma doença, chamada distúrbio comportamental do sono REM, que se caracteriza pela falta de atonia muscular: quem tem o problema se movimenta, "vive" o sonho e pode até se machucar- HÁ QUEM SONHE EM PRETO E BRANCO. Uma pesquisa, feita pelo departamento de psicobiologia da Unifesp com 70 adultos, mostrou que 77,6% deles relataram ter sonhos coloridos, enquanto 22,4% sonham em preto e branco- DURANTE O SONO REM, embora nossos músculos fiquem paralisados, nossos sentidos continuam alertas. Estímulos externos podem influenciar o que sonhamos. Um apito que soa ao lado de alguém que está dormindo pode ‘entrar‘ no sonho como uma sirene de ambulância, por exemplo- ESPECIALISTAS dos Estados Unidos e do Japão desenvolveram pesquisas desde os anos 50 para produzir um CD com sons do útero que pudesse colocar o bebê para dormir. No Brasil, um disco similar, "Baby Calm", foi criado pelo músico paulistano Inácio Zatz, quando seu filho nasceu, em 1991. Ele reuniu sons do útero e do coração e diz: "É muito desagradável ao ouvido do adulto". Em compensação, o bebê dorme tranqüilamente. Após aprovação de maternidades, o CD foi lançado comercialmente em 1999- "CAIR NOS BRAÇOS DE MORFEU" significa adormecer e nasceu de um pequeno equívoco mitológico. Morfeu era, na verdade, o deus dos sonhos em que apareciam as formas humanas; o deus do sono era seu pai, Hypnos, que dormia eternamente no fundo de uma caverna silenciosa, cercado de canteiros de papoula, a flor de onde se extrai o ópio. A expressão foi consagrada quando o farmacêutico alemão F.W.Setürmer isolou, em 1803, o alcalóide ativo do ópio, chamou-o morphium, numa alusão a Morfeu. Este nome foi em seguida mudado para morfina, recebendo a terminação padrão de outros alcalóides, como a estricnina, a cafeína, a atropina e a cocaína.
Transcrito do Jornal Folha de São Paulo.
domingo, 9 de dezembro de 2007
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