sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entrevista de José Nêumanne Pinto.

Não deixe de assistirtir. é importante para o Brasil.

Sinal de incapacidade.










Fico indignado em ouvir a presidenta Dilma dizer que está preocupada é com a miséria, quando abordada sobre a corrupção que campeia sua administração. Ora, a miséria vem exatamente pelos desvios das verbas, pelo montante roubado dos cofres públicos, enriquecendo essa patota de mensaleiros. Quantos hospitais e escolas deixam de ser construídos para enriquecer milhares de lobistas e construtores corruptos que infestam a nação brasileira? É duro ter que engolir da nossa representante maior uma imbecilidade dessas. É subestimar a inteligência do povo brasileiro. Infelizmente em menos de um ano de governo a presidenta do Brasil trocou quatro ministros, todos por corrupção. E o pior, colocou seus substitutos na mesma linha administrativa: todos por fisiologismo. Veja o último ministro, o da agricultura. Ele era do PMDB e seu sucessor, advinha de onde veio?
Eles não largam o osso. Como a maior punição para corrupto no Brasil é a demissão do cargo, o crime compensa. Estão se dando muito bem. Riem da nossa cara.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para meditar.

Tadeu Arruda Câmara
Veja o que a Bíblia diz sobre a inveja:
Nenhum cristão é um filho de Deus, se não está liberto da inveja. A inveja não é de Deus. O cristão que inveja a outra pessoa está imunda e nojenta diante de Deus.
Marcos 7:21-23.

Cotidiano.

Sempre agradeço a Deus por ter me dado inúmeros amigos. Entendendo, também, que quem possui muitos amigos, sempre encontra alguns inimigos. É que os inimigos dos nossos amigos, muitas das vezes, passam a não gostar da gente também. Eu, particularmente tive sorte com meus inimigos, são todos maus caráter e inescrupulosos. Sendo assim eles não têm credibilidade e ninguém acredita no que eles falam ao meu respeito.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Reflexão.


Tadeu Arruda Câmara
Meu netinho, três aninhos, olhando o passarinho na gaiola.
Fiquei pensando no que os dois imaginavam naquele momento. Ele, meu netinho, tenho certeza pelos genes em sua corrente sanguínea: qual o infeliz que te aprisionou? Que fizestes para ficar nesse monstruoso castigo? O passarinho no cárcere da maldade humana pensava só numa coisa: fugir, fugir...
Assim como aquele passarinho, somos todos nós.... Um dia explicarei para ele que existem muitas gaiolas. Vou orientá-lo para que fuja do alçapão das falsas amizades. Dizer pra ele que como aquela gaiola aprisionando aquele pequeno ser, existem outros tipos de gaiola. A pior delas é a da opressão. Opressão por amar ou odiar demais. Opressão pelo ter, esquecendo que o importante é o ser. Dizer que o amor é quem rege todas as coisas boas da vida.

Retrato do Brasil:

Deu na Folha de São Paulo.

A investigação da PF começou em abril deste ano. No total, a Justiça expediu 38 mandados de prisão --19 temporárias e 19 preventivas--, mas 35 foram detidos até a noite de hoje. Em Brasília, dez pessoas foram presas preventivamente, enquanto sete estão detidos temporariamente e deverão ser soltos após prestarem depoimentos.
De acordo com a investigação --que deve ser finalizada entre duas semanas e um mês-- o convênio suspeito totaliza R$ 4,45 milhões do ministério, em convênio com o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável), no Amapá.
"O dinheiro era repassado pelo ministério ao Ibrasi, que usava empresas do grupo ou fictícias. A partir desse repasses, os treinamentos não eram executados", disse o delegado.
Os policiais suspeitam que pelo menos dois terços deste valor foi desviado.
O Ministério do Turismo fez o convênio com dinheiro originado de emenda parlamentar. Segundo o delegado, contudo, não há indícios, "até o momento", de participação de deputados no esquema.
Na casa do diretor do Ibrasi, em São Paulo, foram apreendidos R$ 610 mil --um dos objetivos da operação era justamente buscar dinheiro vivo. A PF, contudo, disse que não informará nomes dos envolvidos nem especificar a conduta de cada um.
De acordo com o delegado Paulo de Tarso Teixeira, as oitivas que serão realizadas servirá para esclarecer a participação dos envolvidos no esquema.

PLANALTO

Questionado se a presidência da República sabia com antecedência da investigação, o diretor-executivo da PF afirmou que as informações só foram repassadas após a deflagração da operação.
De acordo com Paulo de Tarso, a PF é "apartidária" e tem autonomia para investigar.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Conheça melhor nosso país:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Carnaval e política: tudo a ver. (Tadeu Arruda Câmara)



Não sei por que, quando chega o carnaval, sempre me lembro das campanhas políticas, e quando chegam as campanhas políticas, lembro-me do carnaval. Agora mesmo se aproxima o carnaval e a sensação que me dá é de que vem uma nova eleição. A coisa não é muito difícil de explicar. É que política no Brasil se parece muito com carnaval. Ambos possuem aquele toque anárquico do tudo-pode. No carnaval, temos os foliões, muitos afoitos e destemidos que torcem pelas suas escolas de samba, mantendo a euforia até a quarta-feira de cinzas, dia de escolha da melhor escola. Na campanha política, temos os eleitores, muitos, também, afoitos e destemidos que torcem pelos seus partidos até chegar o dia da eleição. No carnaval, temos os pierrôs, as colombinas e os arlequins. Na política temos os cabos eleitorais, os eleitores e os chefes políticos. No carnaval, o arlequim, personagem da Commedia dell’Arte (Itália), que trai o pierrô, roubando-lhe sua colombina. Na política, temos os eleitos enganando o povo.
Não podemos deixar de citar que no carnaval, assim como na política, a força geratriz é o dinheiro. Dinheiro quase sempre sujo, caixa dois. No carnaval vem do jogo do bicho, uma maneira de suavizar a pesada imagem do bicheiro no mundo da contravenção. Na política, vem das construtoras, uma via de duas mãos: uma leva a doação a outra faz o retorno com o sofrimento do povo brasileiro. Essa história de liderança política sem dinheiro, principalmente no Rio Grande do Norte, é conversa pra boi dormir. Eu vi Aluízio Alves, maior expressão política do Estado, não conseguir eleger um neto vereador em Natal. Mais tarde, entrevistado por um canal de televisão, respondeu a um jornalista que não elegeu o neto porque não teve prestígio. Foi aí que comecei a entender a grandeza de um homem chamado Aluízio Alves.
A capital do carnaval é a cidade do Rio de Janeiro, com sua Avenida Marquês de Sapucaí, cujo Sambódromo foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A capital política do Brasil é Brasília, também projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Note que os políticos de Brasília sempre aparecem na Sapucaí, buscando popularidade, e os da Sapucaí em Brasília, buscando sobrevivência.
A semelhança entre política e carnaval é tão grande que o Estado de São Paulo, nosso maior polo industrial, elegeu o palhaço Tiririca como deputado federal mais votado da história do Brasil. É protesto ou voto consciente? Pode até ser carnaval fora de época.
Não podemos deixar de falar da figura do palhaço. Este, sim, o grande elenco formador de nossa sociedade. Lembro um dia, hospedado num hotel de terceira categoria em São Paulo, em busca de trabalho, tempos difíceis, acordo, alta madrugada, e na cabeceira de mesa encontro um livro, já amarelado pelo tempo, e leio uma frase de Charles Chaplin: “Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político”. No silêncio daquela noite, pude refletir o quanto somos palhaços. Fomos palhaços quando uma ministra totalmente desequilibrada e um presidente tido como louco e corrupto confiscaram todo o nosso dinheiro, deixando toda a população abobalhada. Vai fazer isso em outra nação, vai? Fomos palhaços quando um governo incompetente cuja música de campanha dizia que soprava um vento forte no Rio Grande do Norte e que esse vento mudaria nossa sorte. Esse vento só trouxe perseguição à classe de professores e quebrou nosso maior patrimônio, o Bandern – Banco do Estado do RN. Fomos palhaços quando um grupo de grandes devedores, apelidados de empresários, não querendo pagar altas somas ao BDRN – Banco do Desenvolvimento do RN – resolveu simplesmente fechá-lo, deixando as dívidas pelos labirintos insondáveis da corrupção. Enquanto isso, aquela senhora que furtou uma lata de sardinha no supermercado, para matar a fome de uma criança faminta, passou seis meses na penitenciária.
As máscaras são comuns tanto nos foliões como nos políticos. Nos foliões são confeccionadas a caráter, conforme a imaginação, a fantasia. Nos políticos, nascem com eles, fazendo parte de sua personalidade. Observe um encontro com um político antes de uma eleição, sorriso fácil, sempre com perguntas, “por onde anda você? Precisamos conversar, você some!” Passada a eleição, cara fechada, ar de preocupação, um leve aceno. Pensamos até ser uma outra pessoa.
Por todas essas coisas concordo com Moacir Franco, nossa vida é um carnaval, também sopraram cinzas no meu coração e os clarins silenciaram quando caiu a máscara de minha ilusão. Talvez em outro dia os clarins voltem a tocar e uma nova máscara usarei para esconder uma nova dor.

Moralização pública em vão. (Reminiscência)

Prezados Parlamentares e demais dirigentes do Partido dos Trabalhadores no Estado do Rio Grande do Norte:
DOCUMENTO PARA REFLETIR
“Mudança. Com essa palavra iniciei meu discurso de posse na Presidência da República. (...) Passados quase dois anos é chegado o momento de fazer um balanço. Mas é chegada, sobretudo, a ocasião de apontar os rumos para essa segunda metade do meu governo.
(...) Herdamos uma máquina administrativa ineficiente, desprovida em boa parte, do sentido republicano, sem vocação para realizar políticas em proveito da maioria. (...) Disse que iríamos, primeiro, fazer o necessário; faríamos depois o possível para enfrentar, mais tarde, o impossível”
Luiz Inácio Lula da Silva, 10 de dezembro de 2004.
Dos fatos : Diante de novas ações junto à parlamentares do Partido dos Trabalhadores, por supostos representantes dos servidores do IBAMA / RN, para novamente ponderar fatos já devidamente explicados, dando conotação de ameaças, solicitamos que leiam novamente a nossa Nota de Esclarecimento em toda a sua extensão , em anexo.
Recentemente estiveram no gabinete do Deputado Paulo Davim três pessoas como representantes dos servidores, embora não façam parte da diretoria da ASIBAMA / RN . Entendemos que esses servidores precisariam de uma melhor qualificação para tal, pois representam os problemas da instituição (envolvimentos numa dinâmica questionada pelos demais colegas, relações inter-pessoais ruins, assiduidade e pontualidade deficientes ) e o nosso propósito de um novo modelo de gestão para a instituição os incomoda bastante.
Falta de diálogo: A reclamação de que houve falta de diálogo não procede, apenas nos esquivamos de propostas corporativas contrárias aos princípios das diretrizes superiores e até mesmo de outras que fatalmente gerariam improbidades administrativas. Durante seis meses conversamos com muitos técnicos, convidamos para assumir conjuntamente os desafios do novo Governo, porém o que percebemos em alguns foi uma falta de motivação para atitudes empreendedoras e resultados concretos. Promovemos até um Encontro de Gestão em dezembro com ênfase na questão comportamental com fracos resultados para o desenvolvimento do espírito de equipe.
Situação Nacional do Ibama : Na semana passada participamos da reunião de Gerentes Executivos do Ibama em São Paulo , onde tivemos como principal produto a Carta de São Paulo com reivindicações à presidência para melhorar a administração , pois é consenso entre os Gerentes de que já passamos da metade do mandato e pouca coisa se fez. Seja por dificuldades financeiras, seja pela grande resistência corporativista do servidores e essa verdadeira aversão por quem vem de fora para melhorar a instituição.
Uma das principais táticas para travar a administração do IBAMA em todo o Brasil ( para que o Governo Lula não dê certo) é uma onda de denúncias com interpretações subjetivas e distorcidas de aspectos legais, onde vários gerentes já estão respondendo inquéritos e conseqüentemente se desviando dos seus objetivos de trabalho.
Basicamente enfrentamos dois grandes problemas institucionais no IBAMA: a falta de uma política de recursos humanos com a valorização de competências através de avaliação de desempenho e a crônica falta de recursos financeiros para a área ambiental – o que favorece esse tipo de movimento.
Denúncias da gestão : Em primeiro lugar solicito que qualquer suspeita com relação a minha gestão seja recomendado que se faça uma manifestação ao Ministério Público Federal para apuração dos fatos. Informamos ainda que também já tomamos as devidas providências para esclarecimentos e investigação dessas ocorrências, tanto interna como externamente ao IBAMA.
Ação na Justiça : Esta semana também tivemos que responder a uma notificação judicial por uma entrevista com texto distorcido e sensacionalista do Jornal Folha Dirigida, embora tenhamos prestado uma nova entrevista retificadora com muito mais destaque. Nesse intuito político e intimidador o suporte advocatício da ASIBAMA é no mínimo imoral , pois trata-se de um servidor aposentado que obtém informações na instituição, sem nenhuma manifestação formal, para elaborar ações trabalhistas ou promover a defesa de infratores ambientais . Parece que o nosso trabalho está impedindo o bom funcionamento desse foro jurídico privilegiado no âmbito da instituição pública.
Presidência do Ibama : Ainda essa semana esteve em nossas instalações o Diretor de Gestão Estratégica, Luiz Fernando Merico (PT-SC), também Presidente Substituto do IBAMA, o qual constatou a realidade local e solicitou-nos perseverança para enfrentar todos esses problemas, pois uma fragilidade no momento representaria uma grande derrota para o trabalho que integrantes do Partido dos Trabalhadores estão tentando fazer no IBAMA .
Proposta :Solicitamos aos dirigentes do PT que conversem com servidores realmente comprometidos com a instituição , pois temos percebido que estão numa situação constrangedora face a intimidação causada por esses grupos de interesses escusos. Uma vez que são constantemente ameaçados com futuras represálias por quererem trabalhar corretamente e ainda são chamados de traidores.
Conclusão : Diante desse ambiente de apreensão o Partido dos Trabalhadores está sendo convocado a fazer uma opção entre a manutenção da autoridade administrativa e a possibilidade de ser refém de grupos com interesses contrários a boa administração pública.
Voltando ao texto inicial do pronunciamento do Presidente Lula, verifica-se que toda essa a reação surgiu quando começamos a fazer o possível. Ainda estamos dispostos a tentar o impossível para que esse Governo tenha êxito na área ambiental, mas com base nos interesses públicos e coletivos.

Atenciosamente

SOLON MAURO SALES FAGUNDES

Gerente Executivo do IBAMA / RN

Natal, 18 de março de 2005